O vereador de Maragojipe, Badboy esteve em alto mar para fazer uma grave denúncia contra a poderosa Suarez e a forma de possível apropriação que anda tomando conta do nosso patrimônio ambiental. Ainda em mar aberto, o empresário murou quilômetros na Ilha dos Frades tornando a praia particular, sendo que qualquer ser humano tem que pagar no mínimo 25 reais para ter acesso ao paraíso construído por Deus na região.
Estamos tentando entrar em contato com a construtora Suárez para saber sobre essa invasão ou construção em ambiente natural, se está na legalidade iremos procurar saber quem cedeu alvará e se por isso eles estão cobrando para turistas entrarem na ilha.
Em 2016, o portal Bahia.ba havia feito denúncia sobre uma das causas bilionárias do investimento onde envolvem a prefeitura de Salvador e a filha de Suarez, confira:
A prefeitura de Salvador firmou um novo convênio com a Fundação Baía Viva, presidida por Isabela Suarez – filha do empresário do ramo da construção civil Carlos Suarez – para dar prosseguimento a ações nas localidades de Ilha dos Frades, Ponta de Nossa Senhora, Loreto e Bom Jesus dos Passos. Pelo acerto, o Município desapropriará áreas para a construção de um estaleiro e um centro receptivo para turistas e regulamentará o uso de novos píeres na Ilha de Bom Jesus dos Passos. Segundo os termos da parceria, a utilização do estaleiro será definida “em comum acordo” com a administração municipal.
O convênio também prevê que a gestão soteropolitana promoverá as localidades como destino turístico e regulamentará uma lei de 2012, relativa às regras de uso e ocupação das Áreas de Proteção Cultural e Paisagística da Ilha dos Frades (de Nossa Senhora de Guadalupe e de Nossa Senhora do Loreto) e da Ilha de Bom Jesus dos Passos. A norma determina os terrenos e as condições para novas construções na região, inclusive de hotéis.
Ganha-ganha – Em troca, a fundação manterá investimentos na região, como obras de requalificação urbana, requalificação de postos de saúde e policiais e construção de quadras poliesportivas, entre outras ações. Em meio ao acerto, também está prevista a implantação de uma prefeitura-bairro em Bom Jesus dos Passos. “É um convênio do tipo ganha-ganha. Ganha a fundação, que tem interesse em promover a região, e ganha a prefeitura, que não teria condições de fazer alguns desses investimentos. Não há qualquer repasse de dinheiro entre as partes”, afirmou ao bahia.ba o secretário municipal de Urbanismo, Silvio Pinheiro.
Segundo o titular da Sucom, a prefeitura quis deixar os termos do convênio “transparentes” por saber dos “questionamentos” feitos em relação ao grupo de Suarez na gestão do ex-prefeito João Henrique. O primeiro pacto do Município com a fundação foi firmado em novembro de 2012, com prazo de 24 meses. Naquele mesmo ano, alguns meses antes, o Ministério Público Federal (MPF) havia apresentado denúncia contra quatro empresas e novas pessoas, entre elas o próprio empreiteiro, por supostos crimes ambientais cometidos na Ilha dos Frades.
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