Postulante à prefeitura de Feira de Santana, o deputado federal Zé Neto (PT) tem 29% das intenções de voto, contra 22% do atual prefeito Colbert Martins (MDB), que tenta a reeleição, aponta levantamento de A TARDE, realizado pela Potencial Pesquisa. Como a margem de erro é de 4 pontos percentuais, há uma situação de empate técnico.
Em seguida, aparecem o ex-deputado estadual e radialista Carlos Geilson (Podemos), com 9% e o vereador Beto Tourinho (PSB) com 5%. O empresário Carlos Medeiros (Novo), o deputado estadual José de Atimateia (PRB) e a deputada federal Dayane Pimentel (PSL) têm 2% das intenções de voto, cada. E a presidente do PSOL de Feira, Marcela Prest, obteve 1%. Outros 11% não sabem em quem votarão e 1% não quis responder. Os que informaram voto em branco ou nulo somam 16%.
Mantido o atual cenário, Feira poderia ter um segundo turno na eleição para a prefeitura depois de 24 anos – a última vez em que isso ocorreu foi em 1996, na disputa entre José Falcão e Josué Mello.
“Promete ser uma disputa acirrada. A gente não sabe o que pode acontecer. O Colbert tem a prefeitura na mão, o que pode lhe dar alguma vantagem. Por outro lado, a rejeição do Colbert é um pouco maior. Pelos números, ele parece ter uma avaliação que não é das melhores. Pode haver um cansaço, pelo grupo político estar há muitas gestões no poder”, afirma Zeca Martins, diretor da Potencial Pesquisa.
Colbert tem a segunda pior rejeição, com 54% dos entrevistados dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. Ele perde apenas para Arimateia, que tem 59% de rejeição. Geilson e Dayane aparecem com rejeição de 52%. Empatado tecnicamente com o prefeito nas intenções de voto, Zé Neto tem a menor rejeição entre os postulantes (39%).
Colbert e Zé Neto são também os dois postulantes à prefeitura mais conhecidos, com respectivamente 2% e 5% dos entrevistados dizendo que não os conheciam suficientemente para opinar.
Nos recortes por grupo, o petista leva vantagem contra o emedebista no eleitorado feminino (32% a 21%), entre os que ganham até dois salários mínimos (28% a 19%) e com os mais jovens – com idade entre 16 e 24 anos (39% a 22%). Martins pontua, entretanto, que uma melhor pontuação dentro de determinada faixa nem sempre se traduz em efetiva vantagem nas urnas. É o caso, por exemplo, dos mais jovens, que representam uma fatia menor do eleitorado geral. Já as mulheres ou aqueles com renda menor são faixas mais significativas.
Pesquisa A TARDE
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