De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9), o volume de vendas do comércio varejista na Bahia cresceu 3,9% no primeiro semestre deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado.
Segundo informações divulgadas, o crescimento geral das vendas é resultado de aumentos em seis das oito atividades do varejo restrito. O maior crescimento e maior impacto positivo no resultado geral vieram do segmento de combustíveis e lubrificantes, que registrou 24,5% e cresce seguidamente há 11 meses.
O segundo principal impacto positivo veio dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,8%). Já o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou a segunda maior taxa de crescimento no acumulado no primeiro semestre, registrando 21,5%.
Por outro lado, o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico teve queda de 17,5%, a maior e mais relevante do período. Quem também registrou números negativos foi o setor de tecidos, vestuário e calçados, com -5.3%.
Crescimento no varejo ampliado
Em junho, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano também seguiu em alta frente ao mês anterior (6,6%), na série livre de influências sazonais. Foi o oitavo resultado positivo consecutivo para indicador. Os números registrados pelo estado ficaram, inclusive, acima da média nacional de 1,2%, tornando-se o terceiro melhor do país, abaixo apenas dos registrados no Maranhão (7,6%) e Alagoas (6,7%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e, a partir de janeiro de 2023, do atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Nos primeiros seis meses de 2023, as vendas do atacado de alimentos (46,3%) e de material de construção (1,9%) cresceram, mas a de veículos apresentaram queda (-5,8%). Já na comparação entre junho 23/junho 22, os três segmentos apresentaram altas, com 94,5%, 9,1% e 20,0%, respectivamente.
Por outro lado, o desempenho do varejo ampliado baiano é negativo no acumulado nos 12 meses encerrados em junho, mostrando uma queda de 0,9% nas vendas, o quarto pior resultado do país, e inferior ao do Brasil como um todo (1,1%).
Via: Bahia Economica
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