A reestatização da Refinaria Landulpho Alves (Mataripe) é uma prioridade para 2023. A navegação é fundamental em nosso estado, mas não há mais combustível disponível para o mercado interno, os novos donos exportam toda a produção e prejudicam a Bahia.
O fundo árabe que comprou a refinaria parou de abastecer navios que passam pelo Porto de Salvador desde que assumiu o controle da planta estatal, em 1º de dezembro.
Apesar de a companhia produzir o óleo combustível próprio para navios, essa produção passou a ser exportada. Assim, embarcações que navegam pela Baía de Todos os Santos precisam agora abastecer em outros portos.
“Não há óleo combustível disponível no Porto de Salvador desde que a Acelen assumiu a refinaria. Um navio tem que programar a ida a outro porto para abastecer”, resumiu Carlos Augusto Muller, presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante (Sindmar), que representa os trabalhadores de navios comerciais.
NOTA ACELEN
A Acelen esclarece que os ativos logísticos necessários para a comercialização do Bunker Oil ao mercado local, a partir do Temadre, não fizeram parte da compra da refinaria, por isso, não foram transferidos pela Petrobras à Acelen.
Importante destacar que os clientes atendidos até então pela Petrobras foram comunicados formalmente por ela que o serviço de abastecimento cessaria no dia 30 de novembro de 2021. Portanto, não há navios sem combustível na Baia de Todos os Santos.
Atualmente, parte da produção de Bunker Oil produzido na Refinaria de Mataripe é destinada à exportação. Iniciar o serviço de abastecimento Bunker Oil para clientes locais, a partir do Temadre, é uma das prioridades da Acelen neste momento.
A empresa empenha todos os esforços para montar, o quanto antes, a infraestrutura necessária para prestação doserviço, ainda no primeiro trimestre deste ano (2022).
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