A psicopedagoga e colunista do Bahia Notícia, Edilma Melo, responde perguntas sobre sentimentos difíceis e como encontrar apoio emocional.
Vida moderna nos impõe diversos desafios e, muitas vezes, nos sentimos sobrecarregados, culpados e até mesmo perdidos. Para nos ajudar a navegar por esses sentimentos complexos, a psicopedagoga e colunista do Bahia Notícia, Edilma Melo, abriu um espaço em seu Instagram para responder perguntas sobre temas como culpa, luto, irritabilidade e esgotamento emocional.
A culpa: um peso para as mães
Uma das perguntas mais frequentes foi sobre como lidar com os sentimentos de culpa, especialmente para as mães que se sentem culpadas pelo que fazem ou deixam de fazer com os filhos. Edilma Melo foi enfática: “Não se sinta! Você já faz o melhor que você pode, e isso já é o suficiente.”
A colunista ressaltou que a maternidade é uma jornada desafiadora e que todas as mães, em algum momento, se sentem inseguras e culpadas. Nesses momentos, é importante lembrar que você está fazendo o seu melhor e que o amor e o cuidado que você oferece aos seus filhos são o mais importante.
O luto: um processo individual
Outro tema abordado foi o luto. Uma seguidora perguntou se o sentimento de culpa por seguir a vida após uma perda é normal e se ele passa. Edilma Melo respondeu que sim, é natural sentir culpa após uma perda, mas que esse sentimento tende a diminuir com o tempo e com o acolhimento emocional.
A colunista aconselhou as pessoas que estão passando por luto a buscar apoio emocional de amigos, familiares ou de um profissional. Ela também lembrou que o luto é um processo individual e que cada pessoa precisa de seu próprio tempo para se curar.
Irritabilidade e esgotamento: um sinal de alerta
Edilma Melo também respondeu a perguntas sobre irritabilidade e esgotamento emocional, especialmente entre as mães. Uma seguidora relatou que se sente sempre irritada e sem paciência com os filhos e perguntou se isso é um sinal de exaustão. A colunista respondeu que, muito provavelmente, sim.
Edilma Melo explicou que o cansaço constante e a sobrecarga podem aumentar a irritação e reduzir a paciência. Nesses casos, é fundamental cuidar de si, tirar pequenos momentos de autocuidado, pedir ajuda quando possível e buscar ajuda emocional com um profissional.
Como apoiar alguém que está em luto e não quer conversar?
Por fim, Edilma Melo respondeu a uma pergunta sobre como apoiar alguém que está vivendo um luto e não quer conversar. A colunista aconselhou a dizer algo simples e acolhedor, como “Estou aqui para você, no seu tempo.”
Ela ressaltou que é importante respeitar o tempo e o espaço da pessoa em luto e se mostrar disponível para quando ela precisar.
Se você está passando por algum desses sentimentos difíceis, lembre-se que você não está sozinho. Busque apoio emocional de amigos, familiares ou de um profissional. Cuidar da sua saúde mental é fundamental para viver uma vida mais leve e feliz.
Assinado: Edilma Melo
Psicopedagoga e Colunista do Bahia Notícia












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