A política baiana pode estar prestes a testemunhar uma reviravolta significativa com o fortalecimento da oposição liderada por ACM Neto. A recente inclinação do senador Ângelo Coronel (PSD) para integrar essa aliança destaca a insatisfação de alguns aliados com a atual hegemonia do PT no estado. Com dois importantes nomes no Senado, Otto Alencar e Ângelo Coronel, o PSD ganha força na possível articulação de uma base oposicionista mais robusta para as eleições de 2026.
Embora o PT mantenha intenções claras de reeleger Jaques Wagner e lançar o ministro Rui Costa ao Senado, a história recente indica sinais de vulnerabilidade. A perda do deputado federal João Leão é um exemplo de como dissidências podem enfraquecer a base petista, abrindo caminho para novas composições políticas.
A diferença estratégica de ACM Neto em relação a seu avô, Antônio Carlos Magalhães, pode ser um fator decisivo. Enquanto o antigo líder carlista era conhecido por uma abordagem mais inflexível, Neto se destaca por uma postura de conciliação e habilidade política, o que pode atrair figuras como Coronel e outros insatisfeitos do PSD.
A disputa se intensifica, especialmente devido ao fato de que apenas duas vagas estão disponíveis para o Senado. Com uma articulação bem montada, a oposição pode não apenas absorver novos membros, mas também apresentar uma alternativa sólida e viável para o eleitorado baiano, potencialmente alterando o cenário político do estado.













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