Ex-vereador Badboy aponta secretário de Cultura e outros agentes públicos como responsáveis por maior escândalo eleitoral da história do município
Em um vídeo alarmante divulgado neste sábado, 12 de julho de 2025, o ex-vereador Badboy colocou o clima de instabilidade política de Maragogipe em um patamar ainda mais grave ao acusar o secretário de Cultura, Francisco Gomes, conhecido como Chiquinho, de ser o principal cérebro por trás de uma das maiores fraudes eleitorais já registradas na cidade. Segundo o denunciante, a responsabilidade direta de Chiquinho na condução do processo eleitoral de 2024 resultou na cassação de cinco vereadores eleitos e na indeferição de 15 candidaturas ao cargo de vereador no município.
Na gravação, Badboy afirma que a autoria da fraude está claramente ligada à antiga presidência do diretório municipal do União Brasil, enquanto Chiquinho estaria no centro da documentação que tramou todo o esquema para manipular as candidaturas proporcionais. De acordo com a denúncia, o resultado dessa artimanha foi a cassação de nomes conhecidos na política local, como Enádio Careca, Tawan e Alongado, do Podemos, além de Roberval Filho e Fabinho de São Roque, ambos do União Brasil.
A manifestação de Badboy revela uma crise de credibilidade e uma verdadeira bomba nos bastidores políticos de Maragogipe. Em tom de indignação, ele acusa o uso de sua pessoa como bode expiatório enquanto os verdadeiros protagonistas do escândalo permanecem impunes e protegidos pelo poder. “A culpa não é minha, nunca foi. O responsável tem nome e cargo: Francisco Gomes, o Chiquinho da Cultura”, declarou com convicção.
Mais tarde, poucas horas após a veiculação do vídeo, outro ex-candidato cassado, conhecido como Sabaco, veio a público com um áudio que reforça e amplia as denúncias.
Em sua fala, Sabaco confirma as acusações de Badboy e acrescenta detalhes alarmantes: ele aponta direta e voiceadamente para o envolvimento do secretário municipal Danilo Medina, do procurador-geral Arivaldo Vieira e do próprio prefeito cassado, Valnício Armede, na condução do esquema fraudulento. Segundo Sabaco, esses agentes participaram ativamente do processo de indeferimento de candidaturas, recebendo, após isso, posições de destaque na administração pública com salários elevadíssimos, uma contradição perante a sua própria situação de excluído e prejudicado pelo escândalo.
A controvérsia provoca uma série de questionamentos na cidade de Maragogipe: quais outras revelações podem vir à tona? Os cinco vereadores cassados terão alguma chance de reverter a decisão? A sociedade exige respostas e uma investigação transparente, enquanto as lideranças políticas permanecem sob intenso escrutínio.
A crise que assola Maragogipe mostra que a política local vive tempos turbulentos, com a população cada vez mais atenta e exigente por justiça, ética e transparência. As próximas semanas serão decisivas para esclarecer os fatos e fortalecer a luta pela integridade das eleições municipais na cidade.












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