O que leva grandes inimigos políticos com caso histórico de acusações, dezenas de processos e situações de trocas de farpas até pessoais a se juntarem numa eleição municipal?
Essa é a pergunta que todos fazem ao deputado licenciado, Osni Cardoso, testa de ferro do governador Jerônimo Rodrigues que se submeteu a ser liderado por Adriano Lima.
Essa história de mais de uma década em Serrinha, onde o aliado de Adriano Lima (Cyro Novaes) trocava farpas com os de Osni Cardoso (Gika Lopes, Sandro Magalhães e cia) e para manter-se na vaidade do poder esses se uniram para tentar vencer uma eleição para continuar tornando o município uma via de interesses, onde por 8 anos a primeira dama “Eu sou rica” humilhou os munícipes que são servidores públicos e o seu marido milionário, criador de quarto de milha, Adriano Lima, acha lindo a postura lamentável da sua rainha.
Já do outro lado, o então secretário de Jerônimo Rodrigues, Osni Cardoso, com vários processos contra Adriano Lima e sua trupe agora os abraça e beija, numa prática normal que lembra o beijo bíblico, onde Jesus recebeu o beijo do traidor.
Cyro Novais e Gika Lopes se juntaram pra detonar, mas o que vemos é um show de terror que não dá pra ignorar. Prometem revolução, mas só entregam confusão, na união do caos, falta razão, sobra sensação. O palco é iluminado, mas o conteúdo é sombrio. O que vendem como arte, parece mais um exílio. Música com gritos, promessas vazias. A união dos dois só gera mais ironias.
A parceria pode ter feito barulho e clamor,
Mas no fundo, é só um grito de mais um autor.
Entre gritos e versos, é claro como o dia,
Que o terror que pregam só cria mais melancolia.
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