O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) tem sido marcado por diversas questões acerca da articulação política. Uma delas diz respeito à responsabilidade de exercer essa função, já que ela passaria pelo secretário da Casa Civil, Afonso Florence, mas na prática outras figuras do governo têm exercido esse papel.
Durante boa parte da gestão, o ex-secretário estadual de Relações Institucionais (Serin), Luiz Caetano – desincompatibilizado para disputar as eleições à prefeitura de Camaçari – e o chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Adolpho Loyola, ficaram à frente dessa questão. No entanto, durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do portal Bahia Notícias, nesta segunda-feira (20), Loyola destacou que nunca houve ‘rusgas’ entre ele com Florence ou Caetano, e que, na verdade, são apenas perfis diferentes.
“Nunca teve isso. O estilo de Afonso é diferente. Ele não é um cara que aparece. Mas é um professor. Um intelectual. Ele cuida dos grandes projetos como as questões do VLT, da Ponte [Salvador-Itaparica], do Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Ele mergulha. Já com Caetano foi algo complementar […]. Ele vai para frente, já eu sou um cara de retaguarda. Mas a gente se completava. Nunca tive nenhum problema”, declarou o chefe de gabinete de Jerônimo, destacando que Florence tem a extrema confiança do governador.
Via: BN
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