Edylene Ferreira, Osni Cardoso e Berg Aragon são os mais cotados.
A corrida pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), que abriga os deputados estaduais de todo o estado, já começou e as articulações nos bastidores estão a todo vapor. Em Serrinha, claro, não é diferente. Os nomes e candidaturas no município já começam a se desenhar. Um dos mais antigos, mais importantes e influentes municípios na política baiana, Serrinha conta hoje com pelo menos três nomes cotados para a disputa da ALBA: a atual vereadora Edylene Ferreira; o ex-prefeito, Osni Cardoso; e o atual vice-prefeito, Berg Aragon.
Edylene Ferreira (PR):
A atual vereadora de Serrinha pelo PR é um dos nomes mais cotados para a disputa pelo cargo de deputada estadual em 2018. Edylene é uma das figuras mais populares da cidade e da região do sisal. Cumprindo seu segundo mandato como vereadora, Edylene já foi presidente da Câmara de Serrinha, período em que sua capacidade de liderança política ficou conhecida também na região do sisal. A popularidade e influência política lhe valeu também a presidência da União dos Vereadores da Bahia (UVB), onde a vereadora liderou uma campanha de restauração da credibilidade da entidade. Edylene também conta com o apoio de figuras do cenário estadual, a exemplo do presidente da ALBA, o deputado Ângelo Coronel. Apesar do apoio, não se sabe se sua associação com Coronel terá repercussões positivas ou negativas em sua possível candidatura. A vereadora confia na reputação que construiu e na seriedade para construir uma campanha sólida em 2018. Ainda que não seja bem-sucedida em sua caminhada rumo à ALBA, Edyelene já é considerada uma das mais cotadas à disputa pela prefeitura em 2020.
Osni Cardoso (PT):
Outro candidato de peso nas prévias estaduais é o ex-prefeito de Serrinha, o petista Osni Cardoso. Osni ganhou popularidade regional a partir de seus dois mandatos a frente da Prefeitura de Serrinha. Sua gestão foi marcada por avanços na infraestrutura, na atração de empresas e de polos de educação pública, como os institutos federais e técnicos, além de um olhar atento às questões sociais e que atingem os pequenos e médios agricultores. No entanto, em seus últimos meses de governo, Osni, nas palavras de populares “deixou a desejar”, comprometendo parte de sua credibilidade. Além disso, Osni é acusado de ter “fraquejado” diante das eleições municipais, quando se manteve neutro, não declarando apoio a Ferreirinha, e abrindo o caminho para a eleição – quase improvável à época – do médico e atual prefeito, Dr. Adriano Lima. Além disso, o prefeito ainda enfrenta um obstáculo em seu caminho: o julgamento de suas contas pelos vereadores municipais, contas essas que, caso rejeitadas, podem manchar a reputação e comprometer os planos do ex-prefeito. Para isso, Osni conta com seus contatos no governo do Estado, como o próprio Governador Rui Costa e deputados como Gilka Lopes (PT).
Berg Aragon(PMB)
Um nome que vem despontando no cenário eleitoral do próximo ano é o atual vice-prefeito de Serrinha, Berg Aragon. O vice de Adriano Lima é conhecido por fazer a linha “boa vinzinhança”, mantendo diálogo saudável com praticamente todas as sessões do governo, da administração, eleitorado e oposição. O vice costuma reforçar não ter a intenção de que a política molde seu caráter, buscando, assim, zelar por sua ética e honestidade. Apesar de um nome ainda emergente, muitos têm projetado cenários favoráveis ao vice-prefeito, principalmente considerando-o uma “terceira força” no jogo político e na disputa por votos entre Osni e Edylene. “Uma vez que as contas de Osni sejam rejeitadas e a disputa entre este e Edylene se acirre, quem se favorece é Berg”, comenta um analista político na Câmara de Serrinha.
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