O Prefeito de Conceição da Feira, João de Furão, em áudio passado via Whatsapp, abriu o verbo falando do Precatório, do Rateio e afirmou: “Querem fazer política para fechar as portas para o povo pobre mais uma vez”.
Tem ex-secretários que ganhavam 5 mil reais e conseguiram comprar chácara na estrada grande, apartamentos em Feira e Salvador e carro de 150 mil reais.
Precisa dizem para onde foi os 15 milhões?
Confira a transcrição de grande parte do áudio do prefeito:
“Ao assumir a gestão, dos quases 15 milhões de reais, encontramos em caixa livre 1 milhão e 100 mil reais, onde em primeiro momento me reuni com representantes da educação e assumi compromisso que com recursos próprios do município fazer essa divisão entre os servidores da ativa, pois naquele momento só era possível fazer com recursos próprios, em virtude de todas as decisões judiciais, inclusive decisões do STF serem contrárias a repartir esse recurso público dentre os profissionais do magistério, o que sempre achei um erro muito grande. E assumindo esse compromisso de ser parceiro dos servidores públicos de Conceição da Feira fiz o compromisso e cumpri com recursos próprios. Em menos de 1 ano de gestão, a minha palavra estava consolidada e o recurso estava na conta dos servidores da educação, a quais direito que estavam na ativa.
Da mesma boa forma o rateio do município foi feito com o prefeito de vocês, assumindo a responsabilidade de ser punido, pois até o dia 31 de dezembro, o parecer do TCM era de não fazer rateio com profissionais da educação com a sobra do fundeb, era de atingir índice fazendo outra obrigações, os municípios são obrigados a fazer rateio? Não! Os municípios são obrigados a atingir o índice de 70% em investimento do fundeb. Como é que o município pode atingir esse índice? Pode atingir fazendo mais contratações, pode atingir pagando dívidas antigas do INSS ou pode fazendo rateio, mesmo o TCM sendo contrário, mesmo eu correndo o risco de levar multa de 30% do meu salário anual, eu assumi sozinho a responsabilidade de valorizar os servidores públicos de Conceição da Feira, um rateio que a anos não era feito e eu no primeiro ano de gestão assumi essa responsabilidade, fiz o rateio, paguei e hoje tem cerca de 6, 7, 8 pessoas que querem fazer política com o rateio de Conceição da Feira. O momento de fazer política não é esse, o momento de se fazer política era fazer quando sumiram os 15 milhões de reais dos cofres públicos de Conceição da Feira, de um dinheiro que é de direito dos servidores da educação e que em algum momento esse dinheiro vai aparecer, ainda nessa segunda-feira, tanto eu, quanto a secretária de educação, recebeu uma notificação do Ministério Público para nós dizermos quanto foi que Conceição da Feira recebeu do fundeb, do precatório no ano de 2018 pra frente, então a gente vai responder quanto recebeu, a gente só não pode responder como foi que gastaram, a gente vai responder com as informações.
O momento de fazer política era esse, quando receberam e fizeram o que fizeram com o dinheiro que era de direito dos profissionais da educação da nossa cidade, e as pessoas querem fazer política hoje e esqueceram de fazer política naquele momento e de cobrar naquele momento e hoje é um momento inédito, onde o prefeito assumiu a responsabilidade de fazer rateio, mesmo o TCM sendo contra, é um momento que o prefeito assumiu responsabilidade de fazer a divisão do saldo que restou dos precatórios, mesmo num momento de fazer acordo as legislações sendo contrárias, a gente junto ao nosso corpo jurídico achou soluções e cumprimos com as nossas palavras.
Então quando a gente quer fazer, a gente faz, e é por isso que Conceição da Feira hoje é um canteiro de obras, nós temos responsabilidade com o dinheiro público, e hoje rodando a cidade a gente vê que toda a cidade tem uma ação da prefeitura municipal com recursos próprios, pois está sendo bem administrado e o dinheiro está sendo zelado e tem sobrado recursos para que a gente possa fazer por quem mais precisa, inclusive ações sociais que faço questão de atender na prefeitura e as pessoas não saem de lá sem uma solução pra algum dos seus problemas”.
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