O Bahia só dependia de si para se salvar do rebaixamento. Já Juventude e Grêmio esperavam o resultado do Castelão, onde o Esquadrão foi justamente o único a não fazer sua parte. Com atitude covarde desde os minutos iniciais, o Tricolor perdeu para o Fortaleza de virada, por 2 a 1, e voltará à Série B após cinco anos na elite.
A queda evidencia as graves falhas da diretoria do Bahia. Mesmo com orçamento bem superior, por exemplo, ao do Juventude, que se salvou, e com altos salários no elenco, como os de Gilberto e Rodriguinho, a gestão de futebol atrapalhou-se em contratações fracassadas e, principalmente, numa aposta ruim para o comando técnico.
Ironicamente ao tentar se espelhar no rival de quinta-feira, 10, o Fortaleza, que chegou à Libertadores com o argentino Juan Vojvoda como técnico, o Esquadrão investiu no meio do campeonato no também argentino Diego Dabove. Não deu certo, e o time que estava em 13º com Dado Cavalcanti foi entregue em 18º para Guto Ferreira.
Gordiola, após um bom início, fechou o Brasileiro na mesma 18ª posição. Na terceira passagem pelo Bahia, Guto viveu sua maior tristeza nesta quinta-feira, 9, ao liderar um time medroso que, durante grande do jogo, administrou um empate que poderia não lhe servir. Como de fato não serviria com o triunfo do Juventude sobre o Corinthians. Assim, o Bahia abraça-se ao Grêmio – e também a Cruzeiro, Vasco e outros – na Segundona de 2022 e fecha de maneira coerente a lamentável participação baiana no Brasileiro deste ano. O Jacuipense caiu para a Série D. O Vitória caiu para a Série C. E ninguém subiu.
Via: A Tarde
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