Já completaram três meses de cobranças das novas taxas de iluminação (cosip), nada mudou na cidade, ruas escuras e sujas que contribuem para o aumento da criminalidade na cidade.
Esse mês que está findando deveria ser apagado da história de Alagoinhas, a sociedade vive atormentada pelos últimos acontecimentos, depois de muita luta de algumas vereadoras de primeira mandatos tais como: Juci Cardoso e Luma Menezes, conseguiram que fosse votado a PL da câmara municipal da revogação desse código tributário que foi batizado de “pacote de maldade”, que foi reprovado graças aos vereadores da base do governo, que na sua maioria são remanescentes da legislatura passada, diziam que aprovaram o novo código tributário sem ler, sem que fosse discutido com a sociedade organizada e ainda sem passar pela comissões parlamentares que foi aprovado por unanimidade, devido ao caráter de urgência urgentíssima colocado pelo ex-vereador e presidente da câmara municipal o senhor Roberto, que ocupa hoje o cargo de secretário de serviços públicos.
Tiveram a chance de corrigir o erro, mas preferiram o servilismo para o executivo em troca de alguns benefícios imediatos, no qual esqueceram do primeiro fundamento da constituição federal, que fosse atendido os anseios da população ,que na prática é o principal princípio da constituição “soberania do povo“ que deve ser sempre observado. As consequências disso estão ficando bem evidente, muitas lojas fechando e o aumento da criminalidade no município, provocado pelo aumento do desemprego e empobrecimento da cidade. Já faz algum tempo que estou pedindo ajuda da sociedade organizada e os representantes políticos do legislativo federal, não tive êxito, as entidades empresariais tem se esforçado para ajudar, porém com pouca efetividade alguns advogados tem se mostrado disponível para ajudar, porém deve ser destacado o empenho dos representantes da zona rural que foi a única categoria que foram as ruas se manifestar contra as atrocidades cometidas por esse código tributário.
Estamos assistindo verdadeiras cenas de horrores na cidade l, assalto em plena luz do dia, roubo de celulares virou rotina e agora surgiu uma modalidade nova de roubo, que com mais de 30 anos de atividade comercial nunca tinha visto o roubo de tampas de alumínio das caixas que protege os contadores de energia, que além de oferecer risco de morte para o marginal, pode trazer grande prejuízos para empresas como fizeram com a minha e o mesmo ocorreu com o Bob’s, pois trabalhamos com uma grande quantidade de produtos perecíveis. O que é pior é que não vejo nenhuma ação dos governos para resolver isso.
Ontem aproveitei a presença do deputado estadual Prisco aqui na cidade para pedir sugestões, o que deve ser feito para amenizar essa situação de medo que assolou toda população, que não só os comerciantes, e o que mais me entristece aqui em Alagoinhas é assistir colaboradores sendo assaltados em plena luz do dia, tem casos de assaltos 07:00 horas da manhã… imagine sua colaboradora chegar no trabalho nervosa e chorando, pois tomaram seu celular e bolsa. Esse descaso com essa ocorrência chama atenção de todos, só que não se dá uma providência.
Tenho uma filha que tem 6 anos, dei um celular pra ela, e já percebi que quando desce do carro procura logo esconder seu celular por causa dos ladrões. É lamentável essa sensação de insegurança que estamos vivenciando aqui em Alagoinhas. Apesar de ter feito vários apelos para os representantes políticos na cidade, quem primeiro sentou para ouvir as críticas e oferecer sugestões foi o deputado estadual Prisco que tem nas suas origens o serviço militar ,passou alguns procedimentos preventivos. Segundo o deputado a solução passa pelo governador que tem a caneta e as soluções para isso ,que seria o aumento de efetivos ,que hoje apesar do aumento populacional,o efetivo policial tem diminuído ,como também a falta de viaturas.
Fica aqui um apelo para o deputado federal Joseildo Ramos fazer essas reivindicações junto ao governador já que estão no mesmo partido. Deputado, Alagoinhas está pedindo socorro!
Por: Domingos Pereira
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