Principal referência para artigos técnicos, científicos e jornalísticos no país desde 2006, material foi atualizado pela última vez em 2016
No último dia 23 de outubro, Manuel Rossitto, presidente da Junta Administrativa do Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui), órgão ao qual o Mangalarga Marchador faz parte, reuniu-se com o deputado estadual Itamar Borges (MDP-SP), coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista, para tratar da atualização do estudo “Complexo do Agronegócio do Cavalo”.
No encontro, Rossitto entregou ao deputado um ofício em nome do IBEqui solicitando a atuação da frente parlamentar junto à ESALQ/USP e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para nova revisão do trabalho. Publicado originalmente em 2006 e atualizado pela última vez em 2016, o estudo apresenta dados que mostram a importância da indústria equestre à economia e à sociedade brasileira.
“Mais de uma década depois e o trabalho continua sendo referência econômica para diversos artigos técnicos, científicos e jornalísticos. Uma revisão dos dados e também da metodologia se faz necessária, para se ter um melhor entendimento e dimensão desse setor tão importante para o agronegócio brasileiro. Por essa razão, solicitamos, via Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista, a atualização do referido estudo”, explica Manuel Rossitto.
O cavalo como negócio
A última revisão do estudo “Complexo do Agronegócio do Cavalo”, publicada em 2016, aponta que a indústria equestre movimenta, todos os anos, 16,5 bilhões de reais no Brasil. São 5,4 milhões de animais e mais de mil propriedades rurais focadas na equideocultura, gerando aproximadamente 3 milhões de empregos diretos e indiretos.
Em 2019, por exemplo, estima-se que o setor registrou um faturamento de R$ 600 milhões com a realização de leilões e a comercialização de animais das diversas raças que compõem o plantel nacional. São ainda inúmeras provas todos os anos, de diferentes modalidades.
“Potência econômica e social brasileira, a equideocultura representa um campo fértil de oportunidades, uma verdadeira cadeia produtiva que movimenta a economia e gera impactos sociais positivos ao país. A revisão desses dados é extremamente importante para seguirmos mostrando a relevância do setor”, afirma Ricardo Amadeu Sassi, membro da Junta Administrativa do IBEqui, conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Paint (ABCPaint).
Sobre o IBEqui
O Instituto Brasileiro de Equideocultura (IBEqui) foi fundado em 24 de agosto de 2020, com cinco pilares de atuação: Assuntos Regulatórios; Cultura e Ações Sociais; Sanidade Animal; Segurança Jurídica e Bem-Estar Animal e Esportes Equestres. A missão do instituto é unir e fortalecer todos os elos da cadeia produtiva brasileira do cavalo, a partir de diferentes atividades e iniciativas, com fundamentação em estudos técnicos como o “Complexo do Agronegócio do Cavalo”.
“Para as 27 entidades que compõem o IBEqui – 10 de raças, 13 de modalidades e 4 correlatas – esses números demonstram a força do segmento e indicam que ainda há muito a ser explorado. São dados fundamentais ao planejamento estratégico do instituto e de toda a indústria equestre. Por isso, reforçamos a necessidade de uma nova revisão é fundamental para garantir informações precisas, atualizadas e previsibilidade nas ações de toda cadeia produtiva do cavalo”, finaliza Manuel Rossitto.
Matéria Reprodução
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