Dois grandes conglomerados internacionais apresentaram no final do mês de junho, propostas a Petrobras para a compra da RLAM – Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe, que esta avaliada em 2,5 bilhões de dólares. A RLAM é a maior unidade industrial da Bahia, capaz de processar 323 mil barris por dia, ou cerca de 14% da capacidade de refino do Brasil, e será vendida em conjunto com dutos e com o Terminal Portuário de Madre Deus.
Uma oferta já era esperada, e foi feota pelo dfundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, Mubadala Investment Co. Mas a outra proposta de compra surpreendeu e foi apresentada pelo conglomerado indiano Essar Group, que fez uma oferta vinculante à Petrobras. O grupo indiano, que possui operações de exploração em seu país e ativos de refino e distribuição de combustível na Grã-Bretanha, possui 28 bilhões de dólares em investimentos em ativos de energia, infraestrutura, mineração e serviços, de acordo com o site da empresa. Esse grupo estava interessado na compra de uma refinaria menos, mas para surpresa domercado propôs a compra da RLAM, a segunda maior refinaria de petróleo do Brasil,
Esperava-se ainda um terceira oferta do gigante de refino chinesa Sinopec, mas ainda não foi divulgado se o grupo fez alguma oferta para ser pré-qualificado. A partir de agora, o grupo com a melhor oferta nesta fase vinculante deve entrar em uma fase de negociação dos termos do contrato.
A venda da RLAM abre grandes perspectivas de investimentos na economia baiana e pode dar início a uma nova fase de crescimento no setor industrial baiana.
Bahia Econômica
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