O Recôncavo Baiano é culturalmente marcado pelo samba de roda e Santo Amaro é uma das mais belas representações dessa raiz. Já na chegada à cidade, pode-se ver a Casa do Samba que fica estrategicamente localizada próxima à rodoviária.
O casarão de estilo colonial, pertencente ao Conde de Subaé, já serviu à família Araújo Pinho e foi vendido para a prefeitura de Santo Amaro em 1977, sendo tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico Nacional (IPHAN) em 1978. Em 2007, transformou-se na Casa do Samba de Santo Amaro (Centro de Referência do Samba de roda), como o vemos hoje.
A Casa guarda documentos históricos, possui estúdio para gravação de cd’s e albergue para visitantes que prefiram passar a noite na cidade (a diária custa R$15). Aberta para visitação de segunda a sexta de 8h as 17h e sábado, de 09h as 14h, o espaço também conta com a exposição “Samba de Roda”, com fotografias de Luiz Santos. A exposição pretende buscar o samba na ritualidade, com fotos que expressam os rituais, a festa, a comida e a indumentária, além de imagens de santos, já que a religiosidade está intrinsecamente associada ao samba.
Datada de 1929, a inscrição na fachada da Casa do Samba, de que “este prédio revivem as tradições da nobreza que unida ao povo batalhou pela causa da independência do Brasil” diz muito sobre a história do Recôncavo Baiano. Visitar essa região e conhecer o samba de roda, à medida que a história do samba diz muito sobre nossa ascendência escrava, são passos importantes para conhecer a Bahia.
Fonte: Site A Voz do Recôncavo
Deixe seu comentário