Com projetos distintos e visões diferentes de gestão, escolha do novo presidente será determinante para a estabilidade financeira, o modelo administrativo e o desempenho esportivo do Rubro-Negro
O Esporte Clube Vitória vive um dos momentos mais decisivos de sua história recente. Neste sábado (13), das 9h às 19h, no Estádio Manoel Barradas (Barradão), os sócios-torcedores vão às urnas para escolher o presidente, vice-presidente e os integrantes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal que comandarão o clube no triênio 2026–2028.
A eleição vai muito além de uma simples troca de comando. O pleito representa uma encruzilhada institucional, em que o Vitória decide qual modelo de gestão pretende adotar para consolidar sua reconstrução esportiva, financeira e administrativa nos próximos anos.
Na disputa pela presidência, os associados têm duas opções com propostas bem distintas. De um lado, Fábio Mota, atual presidente, que busca a reeleição defendendo a continuidade de um projeto baseado na responsabilidade fiscal, na estruturação gradual da SAF e na criação de novas fontes de receita, incluindo a viabilização da Arena Barradão como ativo estratégico do clube.
Do outro lado, o deputado estadual Marcone Amaral (PSD) apresenta uma proposta de mudança mais imediata, com a busca rápida por um investidor para implantação da SAF, reformulação completa do Departamento de Futebol, fortalecimento das divisões de base e ampliação do quadro de sócios, incluindo políticas voltadas para torcedores de baixa renda, voto online e interiorização da captação de talentos.
Independentemente do resultado, o consenso entre especialistas e dirigentes é que a decisão dos sócios será determinante para o futuro do Vitória. A escolha impactará diretamente a governança do clube, a capacidade de investimento, o desempenho dentro de campo e a relação com a torcida e o mercado.
Após anos de instabilidade, o Vitória busca consolidar um projeto sustentável, capaz de equilibrar paixão, competitividade e gestão profissional. Por isso, o voto deste sábado carrega um peso histórico: é a definição de qual caminho o Rubro-Negro seguirá para se firmar, de forma definitiva, entre os protagonistas do futebol brasileiro.
Mais do que uma eleição, o Vitória decide qual futuro deseja construir — e essa escolha pode marcar uma nova era para o clube.












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