Segundo a Polícia Civil, suspeito teria ameaçado, xingado, danificado veículo e jogado celular da companheira no mar; fiança de R$ 30 mil foi arbitrada.
Na madrugada deste sábado (13 de dezembro de 2025), Marcel Moraes foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Salvador, sob suspeita de violência doméstica. A prisão foi realizada após denúncia envolvendo ameaças, agressões verbais e dano ao patrimônio da própria companheira.
De acordo com informações oficiais da Polícia Civil da Bahia, o investigado teria ameaçado a vítima, proferido xingamentos, danificado o veículo dela e arremessado o aparelho celular da mulher no mar, em um episódio de forte tensão e intimidação ocorrido durante a madrugada.
Os fatos, ainda segundo a autoridade policial, configuram, em tese, os crimes de ameaça, injúria e dano, todos praticados no âmbito da violência doméstica, conforme previsto na Lei Maria da Penha. Marcel Moraes foi autuado em flagrante delito.
A Polícia Civil informou ainda que foi arbitrada fiança no valor de R$ 30 mil, levando em consideração que a soma das penas máximas previstas para os crimes imputados não ultrapassa quatro anos. Após o pagamento da fiança, o suspeito foi liberado e responderá ao processo em liberdade.
Apesar da liberação, a corporação destacou que as diligências seguem em andamento para o completo esclarecimento dos fatos, incluindo a oitiva de testemunhas e a análise de possíveis desdobramentos da ocorrência.
O caso reacende o debate sobre a reincidência de comportamentos abusivos e o padrão de violência psicológica e patrimonial que, muitas vezes, antecede agressões físicas mais graves. Conforme registros e ocorrências anteriores amplamente noticiadas, o nome de Marcel Moraes já esteve associado a episódios envolvendo mulheres, o que reforça a importância do acompanhamento rigoroso por parte das autoridades.
A Casa da Mulher Brasileira e a Polícia Civil reforçam que vítimas de violência doméstica devem denunciar qualquer tipo de agressão — física, psicológica, moral ou patrimonial — por meio do 190, do 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou diretamente nas delegacias especializadas.
Violência contra a mulher é crime e não pode ser naturalizada, minimizada ou tratada como episódio isolado.












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