Um grupo de alunos da escola Serviço Social da Indústria (SESI), em Candeias, na região metropolitana de Salvador, desenvolveu uma nova tecnologia que auxilia no transplante de córnea. Com o projeto, os alunos participam de uma competição nacional com outras 100 equipes.
O projeto monitora a temperatura do órgão durante o deslocamento entre hospitais, com o objetivo de evitar a perda do material. Segundo o professor Clovis Campagnolo, duas córneas já foram transportadas com sucesso de Feira de Santana para Salvador, utilizando a tecnologia dos estudantes.
A aluna Ana Beatriz Agapito explica que a ideia de desenvolver o projeto surgiu a partir de um problema no controle de temperatura da córnea, que normalmente só é medida na saída e na entrada dos hospitais.
“Essa falta de informação sobre a temperatura gera uma perda de cerca de 11% de córneas que seriam utilizadas para transplantes. Além disso, elas acarretam uma análise de 48h, o que prolonga ainda mais a fila de espera”, conta.
Com um termômetro especial, os estudantes pretendem medir a temperatura do órgão durante todo o percurso de transporte.
“Decidimos implementar a nossa caixa térmica de polipropileno com um termômetro data logger que, além de monitorar, registra a temperatura do órgão”, explica a estudante Ana Luiza.
Via: G1
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