Prefeito eleito criticou medida.
O governo do estado da Bahia recebeu recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a Sáude Pública de Salvador e região metropolitana (RMS). Novos hospitais serão construídos, reformados e novas especialidades criadas para atender a população de cidades como Salvador, Candeias, Mata de São João, Pojuca, Madre de Deus, São Sebastião do Passé, Vera Cruz, etc.
A grande polêmica, contudo, é que o município de Simões Filho, com seus 140 mil habitantes, foi o único a ser deixado de fora do anúncio de investimentos do governo do Estado. A notícia caiu como uma bomba no colo do prefeito recém eleito, Diógenes Tolentino (PMDB), que atribuiu a medida a alguma forma de “retaliação” por ser opositor dos Alencar na cidade (Dino – como é chamado, substitui Eduardo Alencar (PSD), irmão do Senador e ex vice-governador, Otto Alencar (PSD).
Em pronunciamento Dino questionou a exclusão de Simões Filho como beneficiário de parcela dos US$ 285 milhões de dólares enviados pelo BID. “Por que, governador, Simões Filho ficar de fora? Os 140 mil habitantes também são baianos e necessitam de um atendimento mais digno”, afirmou.
Embora seja a 7º maior economia do estado da Bahia, o município de Simões Filho ostenta um dos maiores índices nacionais e violência e uma das mais precarizadas infraestruturas de saúde de todo o estado, sendo estas, inclusive, algumas das áreas de maior desafio para o novo governo que assume na segunda-feira (02).
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