O futuro governo do prefeito eleito de Candeias, Dr. Pitágoras Ibiapina (PP), nem assumiu e já tem uma delicada questão para se posicionar sobre: a composição de sua gestão e a relação que manterá com a mão de obra local.
O médico e atual vereador ainda não se posicionou sobre de onde pretende trazer os membros de sua administração nem como pretende dialogar com as empresas para promover a inserção dos munícipes no mercado de trabalho, mas já é cobrado.
Em tempos de recessão econômica e desemprego aumenta a preocupação do eleitorado municipal com preocupações do tipo. Candeias possui um dos maiores índices de desemprego entre os municípios da Região Metropolitana de Salvador, quadro que se potencializou com o congelamento de contratos das empresas que operam na Refinaria Landulpho Alves e região.
A questão é delicada e causa polêmica no município. Isto porque governos anteriores foram acusados de ceder postos administrativos de suas respectivas gestões a pessoas de fora do município, quase sempre sob a alegação de que faltava qualificação técnica na cidade.
Com pelo menos 5% de sua população cursando ou formada em cursos de nível superior (projeção feita com dados de 2015) a velha desculpa parece não agradar os ouvidos do eleitorado. “Nós votamos e confiamos nele. A prioridade é a mão de obra local, tem gente qualificada na cidade. Precisamos é de oportunidade.” Disse Lucas, estudante do 7º período de Contabilidade.
Além da administração pública, o prefeito deve se mobilizar para atrair investimentos produtivos à cidade e viabilizar mediante diálogo com o empresariado a contratação da mão de obra local, que no tocante à indústria de base, é uma das mais qualificadas do estado.
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