Uma Blitz realizada pelo Detran, órgão do Governo do Estado da Bahia, administrado pelo Governador Jerônimo Rodrigues do PT, causou revolta na população da cidade, após a repetição excessiva das ações, pelo local onde acontecem fora da Rodovias Estaduais, como no centro da cidade e por ocorrer utilizando radar escondido, com agente descaracterizado e em carro estacionado em local proibido, proibido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito). O Ciretran, órgão responsável do governo do estado por realizar as Blitzs na cidade, é administrado desde Junho de 2023, por Vivaldo Pereira, líder sindical e diretor do PT de Candeias, indicado ao cargo pela vice-prefeita Marivalda Silva (PT). Esta matéria só foi publicada após o termino da Blitz conforme prevê a legislação.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) proibiu os radares ocultos no Brasil desde o ano de 2020, através da resolução 798, publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, todas as vias monitoradas deverão ter placas indicando a velocidade máxima permitida, com os medidores sempre visíveis. Na blitz realizada na Praça Doutor Gualberto na tarde desta quarta (15), causou revolta na comunidade, um radar escondido em um carro Honda Civic com a placa coberta e estacionado em frente ao banco do Bradesco, em cima de uma faixa amarela, o que é proibido pelo próprio Código Brasileiro de Trânsito, ao qual os agentes da blitzs deveriam respeitar.
Moradores que tiveram carros apreendidos denunciaram a indústria das multas na cidade cometida pelo órgão do governo do estado. “Não somos contra blitzes para prender bandidos e criminosos. Essa blitz, procurou medir se meu pneu tava careca e levaram meu carro para o pátio por conta de uma lanterna queimada” disse Jorge Almeida. Um mototaxista que roda no Bairro do Malembá, aos prantos denunciou a nossa reportagem que sua moto estava com documento atrasado por se encontrar desempregado. “Tenho essa moto para colocar comida dentro de casa. Não rodo nas BAs, só faço entrega de delivery aqui dentro da cidade e agora estou sem meu instrumento de trabalho. É desesperador” afirmou Josias.
Segundo a resolução do Contran estão proibidos os radares móveis, aqueles que ficam dentro da viatura do agente de trânsito, em movimento. Para os fixos e portáteis permitidos, o radar precisa ficar visível ao olho do motorista, não podendo ser instalado em árvores, marquises, passarelas, ou qualquer outro lugar que dificulte a visão. Além disso, os radares do tipo portátil, operados manualmente ou apoiados em um suporte, somente deverão ser utilizados pelo agente de trânsito fora da viatura, no exercício de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, o que não é caso da blitz estadual que ocorreu no município.
As imagens acima mostram que o agente que aplica as multas está com o radar dentro de um carro Honda Civic e com o agente descaracterizado, duplamente proibido pela legislação. Indagado pela reportagem do JC, sobre a ação flagrantemente ilegal, o Tenente Anderson, afirmou que o carro é oficial. O repórter foi ameaçado pelo tenente, que agrediu com xingamento e tentou exigir que a gravação fosse apagada. O áudio foi preservado, após o repórter afirmar estar realizando seu trabalho de imprensa.
A Blitz realizada pelo Detran, órgão do Governo do Estado da Bahia, administrado pelo Governador Jerônimo Rodrigues do PT, que causou revolta na população da cidade (veja aqui) traz a tona um escândalo a nível nacional. O carro onde era aplicado as multas pertence a uma empresa privada conforme apuração do JC.
Matéria do Jornal Candeias mostrou mais cedo diversas irregularidades na blitz, desde um radar escondido um carro Honda Civic com a placa coberta que já dava sinais de irregularidade, a um agente escondido realizando as multas e estacionado irregularmente em cima de uma faixa amarela contrariando as leis e resoluções de trânsito. O Tenente Anderson que conduzia a ação havia afirmado a reportagem do JC que o carro era oficial e legal, mas a investigação do site mostra o contrário.
A desconfiança da população com o carro que estava com a placa coberta e que aplicava as multas ilegais foi confirmada. O JC investigou e descobriu que o carro onde o radar estava escondido de placa JLI 9559 pertence a uma empresa com sede em Feira de Santana no bairro dos Capucinhos, que tem em sua atividade empresarial curiosamente o serviço de estacionamento de reboque de veículos dando a entender que a própria empresa que multou os condutores pode ser a responsável pelo pátio para onde os carros estão sendo levados e que irá faturar pelas diárias. Em consulta ao documento do carro, o JC descobriu que o Honda Civic EXS, prata, onde o radar oculto estava escondido pertence à empresa S C Nunes, em um flagrante desrespeito a legislação federal que só da poderes a órgãos oficiais para multar e apreender carros, indicando a formação através do governo de uma ilegal indústria de multa.
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) proibiu radares ocultos no Brasil desde o ano de 2020, através da resolução 798, publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, todas as vias monitoradas deverão ter placas indicando a velocidade máxima permitida, com os medidores sempre visíveis. As imagens mostram que o agente que aplica as multas estava com o radar dentro do carro que pertence a empresa e com o agente descaracterizado, duplamente proibido pela legislação. Indagado pela reportagem do JC, sobre a ação flagrantemente ilegal, o Tenente Anderson, afirmou que o carro seria oficial, o que já foi averiguado pela reportagem como falso.
Via: Jornal Candeias
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