Oposição tem maior número na Câmara.
As articulações para o estabelecimento do novo governo, liderado pelo prefeito eleito, Dr. Pitágoras (PP), já tiveram início e junto com ela uma outra frente de disputa já está pegando fogo: a definição do presidente da Câmara para o próximo biênio.
Com o fim do mandato de Gil Soares (PTB) à frente da casa legislativa, a disputa entre os candidato da oposição, que somam 9 (Mica (SD), Rita Loira (DEM), Gil Soares (PTB), Lucimeire Magalhães (PTC), Nal da San Martin (DEM), Jorge da JM (PT do B), Rosana de Bobó (PTN), Irmão Gerson (DEM) e Fernando Calmon (PSD)) e os oito aliados do futuro prefeito promete pegar fogo.
Dr. Pitágoras ainda não declarou quem será seu candidato à presidência da Casa em 2017, o que coloca ainda mais incerteza sobre o futuro de seu governo. Isto porque, com a oposição em maior número, embora por uma diferença ínfima, os projetos que trouxe ao longo de sua campanha podem encontrar sérios obstáculos.
Se não conseguir trazer nomes da oposição para a sua base, o futuro chefe do executivo pode sofrer sua primeira derrota já ao assumir o poder, no dia 01 de janeiro de 2017. Por isso, Dr. Pitágoras precisa correr contra o tempo para garantir o mínimo de governabilidade de sua futura gestão.
O vereador Valdir Cruz (PDT) já se adiantou e afirmou em entrevista à rádio local que pretende ser o candidato da situação, mas lamentou a falta de apoio do prefeito à sua candidatura. Segundo ele, a decisão foi acertada junto a outros vereadores, mas o prefeito ainda precisa “entrar no jogo”.
O cenário complexo a ser enfrentado pelo governo eleito tem origem na força expressa pela coligação da candidata derrotada em Outubro, Antônia Magalhães (DEM). Entre os vereadores eleitos em sua base, um dos mais cotados é o atual presidente da Câmara, Gil Soares, mas como dito pela também membro da oposição, a vereadora Rita Loira (DEM), “O nome ainda não está fechado”.
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