A gestão do prefeito Dailton Filho tem sido alvo de críticas por parte de líderes religiosos e da comunidade evangélica local, que acusam a administração de promover uma espécie de segregação religiosa nas celebrações oficiais do município.
Apesar de ter investido milhões em eventos voltados ao público geral, como o fracassado Madre Verão, a festa do Bonfim, o São João no Suape e outras manifestações populares, a administração tem se mostrar omissa e até desrespeitosa com a comunidade evangélica, que afirma estar sendo sistematicamente excluída do calendário oficial de eventos religiosos promovidos pelo município.
Conforme relatos de lideranças, a comunidade evangélica vem sendo colocada à margem na programação religiosa, enquanto eventos de cunho católico e de tradição popular continuam recebendo prioridade e recursos públicos. Essa postura, segundo críticos, revela uma postura demagógica, sobretudo após promessas de inclusão e diálogo feitas pelo gestor em campanhas anteriores.
Vale destacar que, durante sua gestão, Dailton Filho utilizou recursos públicos para eventos que não tiveram a adesão esperada, gastando uma fortuna na tentativa de fortalecer sua imagem perante o povo. Entretanto, a falta de respeito e a ausência de um espaço digno para os evangélicos na agenda oficial demonstram o contrário do discurso de união e diversidade pregado por ele.
Líderes evangélicos e parte da comunidade denunciam que essa exclusão é uma afronta à liberdade religiosa e à diversidade de manifestações religiosas no município. Além disso, críticos também apontam uma negligência por parte dos aliados políticos na Câmara de Vereadores, muitos dos quais também se identificam como evangélicos, que não fazem uma fiscalização adequada ou criticas contundentes à administração.
A situação levanta questionamentos sobre o compromisso da gestão com todos os segmentos religiosos e expõe a necessidade de maior diálogo e respeito às diferentes manifestações de fé em Madre de Deus.
A comunidade espera uma postura mais pluralista e inclusiva por parte da administração pública, que respeite a diversidade religiosa e valorize todos os seus cidadãos, independente de credo.












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