Moradores de Candeias foram surpreendidos com as retaliações dos partidos ligados a coligações derrotadas nas urnas, numa perseguição contra os munícipes que tenham votado no 13 ou não.
Matéria abaixo do portal Jornal Candeias:
neste sábado (11) com a retomada das blitzes da Lei Seca, apenas seis dias após a derrota de Marivalda Silva, candidata a prefeita pelo PT. Durante os dois meses que antecederam a eleição, o governador Jerônimo Rodrigues e o Detran suspenderam as operações, o que gerou questionamentos entre os cidadãos. Agora, com o fim do período eleitoral, as ações voltaram com força total, causando indignação entre a população, já que as blitzes não têm como objetivo prender bandidos ou criminosos.
Essa matéria só foi publicada após o término das operações para não comprometer o combate à criminalidade. Segundo relatos de moradores, as blitzes têm sido realizadas de forma abusiva, com o claro intuito de arrecadar recursos para o pátio e os guinchos, afetando principalmente pais de família e mototaxistas que utilizam seus veículos para o trabalho diário. “Durante a campanha, não vimos uma única operação. Agora, depois da eleição, que o PT perdeu feio, já estamos enfrentando blitzes. O DETRAN é controlado pelo PT e pelo Avante de Isidório e Tonha”, comentou Marcos Almeida, do bairro Santo Antônio.
A medida tem sido interpretada como uma perseguição política, considerando a derrota de Marivalda Silva e a retomada das operações logo após o resultado das urnas. A volta das blitzes sem qualquer pudor está sendo vista como um reflexo das práticas de arrecadação do governo estadual, em claro contraste com o que foi observado durante o período eleitoral.
A população de Candeias exige explicações do governo estadual e transparência nas ações realizadas na cidade, cobrando que as operações sejam conduzidas de maneira justa e que respeitem os direitos dos cidadãos. A comunidade também espera que os gestores locais atuem em defesa dos moradores e contra possíveis abusos do poder estadual.
A situação em Candeias levanta um alerta sobre a condução das políticas de fiscalização e o impacto que isso pode ter na vida dos cidadãos, especialmente dos trabalhadores que dependem do transporte diário para sustentar suas famílias.
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