Para o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, Carlos Martins, os dados são o retrato de um governo “insensível à vida, à fome e ao sofrimento humano em suas necessidades mais básicas”.
Dados do Cadastro Único (CadÚnico) mostram que a plataforma registrou em setembro o maior número de pessoas em situação de extrema pobreza no Brasil desde sua criação, em 2001. São 49 milhões de brasileiros – 23% da população – que afirmam não ter renda suficiente para sobreviver.
Desde janeiro de 2019, quando Bolsonaro assumiu o governo, o número de pessoas em situação de extrema pobreza aumentou em 10 milhões. Para o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, Carlos Martins, os dados são o retrato de um governo “insensível à vida, à fome e ao sofrimento humano em suas necessidades mais básicas”.
“São quatro anos de um governo economicamente trágico e socialmente perverso”, diz o secretário da pasta social do Governo da Bahia.
“Bolsonaro usou muita propaganda para falar do Auxílio Brasil, mas a verdade é que seu governo represou a fila e o benefício perdeu condicionantes importantes para enfrentar a miséria. Além disso, o governo desestruturou o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o que impactou ainda mais na questão social”, explica Martins.
Ainda segundo o secretário baiano, que é economista por formação, o desemprego alto e a inflação galopante explicam a queda da renda média da população e o alto endividamento.
“O empobrecimento é grande e é importante ressaltar que ninguém está imune. A queda da renda começa por quem ganha menos, mas inevitavelmente chegará com força à classe média, o que causará ainda mais danos a esse cenário de flagelo social que vemos nas ruas das cidades brasileiras”, comenta Martins.
Nordeste
Os dados mostram ainda que estados nordestinos estão entre os mais castigados pelo Governo Federal. Pernambuco registrou um aumento de 45,2% no número de famílias em extrema pobreza; a Bahia registrou aumento de 41,8%; e o Ceará um aumento de 40,5%.
Via: Candeias Fala
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