Empresários do ramo de som automotivos e jovens apaixonados por festas de paredão em Candeias convocaram o editor do Bahia Notícia, Junior Robocop, na manhã deste domingo, no bairro da Urbis I, para ter vez e voz após o governo do estado decretar que o som de paredão ou de porta malas seja proibido na Bahia.
Segundo o líder dos jovens, Juninho Som, desde que trabalha no município sempre deu assistência aos apaixonados por sons de Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde e São Sebastião do Passé, e que nunca ouviu falar que os seus clientes ou de outros profissionais fossem envolvidos em organizações criminosas ou algo do tipo e que após o decreto os donos de som automotivos não irão desrespeitar a medida, pois ordem judicial tem que ser respeitada, porém ele ressaltou que nas campanhas eleitorais eram permitidos colocar sons altos e políticos até dançavam ao som dos jingles políticos, até mesmo desrespeitando os decretos da OMS em combate a covid-19, e agora passado as eleições tudo é proibido?
“Queremos solução para quem vai custear os prejuízos dos pais de famílias, donos de lojas de som, sons de locações para eventos e até mesmo os jovens de Candeias e região que tem as suas paixões, onde e como vão se divertir já que em Candeias e região, não existem espaços para shows e muito menos para os sons de carros”, afirmou.
Foi uma decisão complicada e precipitada do Governo do Estado, pois foi na capital que ocorreu as brigas e rivalidades entre jovens nas festas tipo paredão, e os municípios do interior não têm que ser punidos por conta do que aconteceu por lá. Nós do Bahia Notícia entraremos em contato com a Secretaria de Meio Ambiente de Candeias e o Comando da 10a Cipm para buscar soluções para as partes. Quem sabe o município não possa construir em um bairro afastado um espaço reservado para os apaixonados por festas do tipo paredão, isso desde que não prejudique a sociedade e principalmente no futuro os próprios jovens envolvidos.
E como eles mesmo dizem: “Somos jovens como os policiais e políticos já foram, gostamos de curtir, dançar e namorar com o sons de carros, não somos marginais ou pertencemos a grupos de facções, queremos respeito da opinião pública”.
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