Presença do Robôzão atraiu atenção de alunos, comunidade e autoridades.
Por: Jobi Lima
No último dia 29/09 (sexta-feira) no Ginásio de Esportes de Candeias foi realizada a X Feira de Ciências do Colégio Perspectiva. O evento foi aberto com uma performance dos alunos do fundamental II- Uma Cerimônia de abertura digna de um grande evento esportivo. A proposta da cerimônia de abertura era contar a evolução do homem e sua grande descoberta cientifica, desde o fogo, a roda até os dias atuais. Criatividade e dança aliados ao conhecimento.
Os alunos expuseram experimentos e soluções práticas para o desenvolvimento verdadeiramente didático no que diz respeito ao ramo da Ciência e da tecnologia. O publico que participou do evento ficou encantado. Realidade virtual, nanotecnologia, evolução das máquinas, experimentos com materiais químicos, holograma, jogos e brincadeiras. A interatividade estava presente em todos os estandes. Afinal, essa é uma das propostas político pedagógicas do colégio Perspectiva.
O público pode dar um pulo no futuro, nos quatorze estandes presentes na feira e ver de perto as novidades que aguardam por nos em um futuro não tão distante. Sucesso. Essa é a palavra chave para definir a X Feira de Ciências do Colégio Perspectiva realizada que contou com um público recorde: mais de duas mil pessoas visitaram nosso o durante todo o dia. Escolas públicas e particulares estiveram presentes, até mesmo Colégios de cidades vizinhas, como Madre de Deus, estiveram no evento.
Um dos principais atrativos da feira, sem dúvidas, foi a presença do Robozão. O Robô Stailer, durante todo o dia esteve presente, encantando crianças e adultos. A criançada observava com atenção cada movimento do android, enquanto os adultos encantados, aplaudiam e tiravam fotos da diversão da Feira, que teve como tema “Ciências e tecnologia à Serviço da humanidade”.
Além de alunos, corpo docente, pais e comunidade, autoridades de Candeias estiveram presentes no evento, como foi o caso da vice-prefeita, Márcia Gomes, e o Secretário de Esportes, Nem de Barão, que compareceram para prestigiar a verdadeira festa do conhecimento. Para a professora de redação, Rivania Queiroz, “Professores, coordenação, Gestores e alunos só têm a agradecer a presença dos pais, amigos e familiares a esse que foi sem dúvida um divisor de águas no que diz respeito a uma educação focada no verdadeiro gerir do conhecimento”.
Corpo docente comenta sobre a X Feira de Ciências
O professor de Geografia, José Alberto, não perdeu a oportunidade de pontuar a importância da iniciativa ocorrida na última sexta-feira. “o problema ambiental é algo que deve ser visto muito de perto pelas autoridades e que seu projeto junto aos alunos do sexto ano buscava impactar o visitante para uma causa que está bem perto da gente”, comentou em relação ao trabalho desempenho pelas turmas sob sua orientação. Ele e sua turma montaram em pleno Ginásio de Esporte um rio totalmente poluído e trouxeram soluções práticas para a despoluição da água, além de uma grande maquete de uma hidrelétrica sustentável.
“Quando incentivamos a criatividade, os alunos passam a descobrir do que eles gostam e quais são os seus potenciais”, explicou por sua vez o professor de Língua Portuguesa e Literatura Joerison Liberalino. De acordo com ele, as feiras de ciências podem representar uma forma de “empoderar” o aluno para aprender de uma forma diferente. “Não é como uma coisa que o aluno precisa ler em um livro, decorar e responder em uma prova para receber uma nota.” O professor realizou com seus alunos do nono ano pesquisas e experiências envolvendo a nanotecnologia. Uma área da Ciência que estuda e trabalha a tecnologia que em escala nanométrica, aplicada freq. à produção de circuitos e dispositivos eletrônicos com as dimensões de átomos ou moléculas, e que está presente na medicina, agricultura, indústria têxtil, cosmético, indústria de alimentos e automotores, enfim em todas as áreas da sociedade. Onde tem como aliadas a biologia molecular, a informática e a criatividade.
“A experiência de se participar de uma feira de ciências pode ser muito intensa e envolve uma série de desafios, que vão desde a formulação do projeto até a dificuldade encontrada pelos estudantes para conseguir recursos para desenvolver seus projetos. Além disso, os jovens, que têm entre 4 e 17 anos, assumem a tarefa de explicar sobre o seu projeto para um público variado, entre jovens, adultos e até mesmo especialistas da área. “É uma verdadeira aula de geografia, interação social e comunicação oral”, afirma o professor, referindo-se ao contato que os alunos têm com as mais variadas realidades.
Dentro desse processo, o papel do professor orientador vai além de apenas acompanhar o desenvolvimento do projeto. “Ele deve ser um provocador que acredita no potencial do seu aluno”, conclui o professor Joerison Liberalino. Para a equipe gestora do Colégio, o sucesso se deve à união e a responsabilidade de cada um que realmente se envolveu neste trabalho árduo, porém prazeroso e gratificante.
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