A cidade de Santaluz, na Bahia, foi abalada nesta quinta-feira, 14, por uma grave denúncia de corrupção. A ‘Operação Tricoderma’, organizada pelo Ministério Público da Bahia com apoio da Polícia Civil, revelou um esquema criminoso de desvio de recursos públicos que pode ser um dos maiores já registrados na história da cidade.
Gestores, advogados e familiares ligados à fraude desviaram mais de R$ 600 mil
De 2022 a 2024, gestores municipais de Santaluz fecharam contratos ilegais com escritórios de advocacia e empresas, burlando processos de licitação. Os valores ultrapassaram R$ 600 mil, sendo usados para justificar despesas falsas ou superfaturadas. As investigações demonstram que há uma rede de simpatias, interesses ocultos e vínculos familiares que facilitavam essas fraudes, beneficiando alguns poucos à custa do dinheiro público.
Ações de busca e apreensão revelam a gravidade do esquema
A operação realizou buscas em endereços na própria Santaluz, além de Salvador e Lauro de Freitas, indicando que o esquema tinha ampla abrangência e tentava esconder os crimes. Os envolvidos, que atuaram com total impunidade, parecem não se importar com o patrimônio do povo.
Um nome simbólico que revela a podridão da gestão
A operação leva o nome de um fungo que combate pragas na plantação de sisal — uma metáfora cruel para a corrupção que destrói a cidade. Santaluz, antes conhecida por seu progresso e ética, agora está manchada por esse escândalo e exige punições severas e uma mudança urgente para restaurar a confiança da população.
A cidade clama por justiça e transparência.












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