O Bahia Notícia, através do editor-chefe Junior Robocop, entrevistou o delegado da 20° delegacia de polícia de Candeias, Vitor Eça. Apontado como uma das peças fundamentais para a operação da polícia na região, o delegado falou sobre o combate ao crime organizado em Candeias e sobre a investigação em andamento para descobrir quem matou Junior CCA, eleito para vereador em Candeias nas eleições de 2020 e assassinado em janeiro deste ano.
“Eu acredito que o nosso balanço é positivo porque em pouco mais de um ano de titularidade aqui na delegacia nós tivemos uma redução no número de homicídios no primeiro semestre de nossa atuação, e no segundo semestre fechado agora também tivemos outra redução significativa, mas obviamente que há picos de violência, as vezes um fim de semana com 2, 3 homicídios, porém é necessário lembrar de momentos em que a gente fica algumas semanas sem nenhum caso, além de ser importante lembrar que a função da polícia civil é de investigar os crimes e não de evitar que aconteçam, e temos tido êxito nas investigações, na identificação de autores de homicídios e outros crimes como estupro, roubo, então através do nosso trabalho aqui juntamente com a inteligência, com investigação de campo e a coleta de todos os tipos de prova nós temos conseguido elucidar diversos crimes e cumprido os mandados de prisão, que são conseguidos pela delegacia através da investigação para prender os autores desses crimes, com o auxílio da polícia militar da Bahia.” afirmou o delegado sobre a queda na criminalidade vista no último ano.
Ao ser perguntado sobre o caso do ex-vereador Junior CCA, morto a tiros no bairro do Sarandy, Vitor afirmou: “Um dos princípios da investigação criminal é o sigilo, porém o que posso dizer para confortar as pessoas é que a investigação não está parada, temos uma linha de investigação definida, temos suspeitos, temos uma fundamentação formada sobre a motivação do crime e sobre quem foi o mandante do crime, mas infelizmente eu não posso dar mais detalhes para não atrapalhar a investigação, mas é importante ressaltar que a colaboração das pessoas é extremamente importante, e é uma coisa que falta neste crime em específico, nós intimamos pessoas e muitas delas mentiram dizendo que não viram nada e eu não posso força-la a dizer mesmo eu sabendo que ela viu, então antes da população reclamar, peço para que façam uma auto-crítica sobre o que tem feito para auxiliar as investigações.”
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