Ontem estive num supermercado de uma rede internacional e fiquei surpreso com o que vi: a loja acabada! Uma das maiores na cidade, abandonada!
Supermercados tradicionais, a exemplo do Central, do Sr. Edson, um guerreiro que durante muito tempo trabalhou e lutou para passar o bastão para os filhos, sofreu imensamente com a carga tributária altíssima, que com chegada de novos investimentos com capital estrangeiro, fez a concorrência, já predatória, ficar ainda mais desleal.
Os juros variam de 1% a 2% ao mês, além de taxas altas e muita dificuldade para conseguir certidões e alvarás, já que a velha política está presente aqui também. As coisas funcionam nos seguintes termos: “Para os aliados, tudo. Para a oposição, nada”.
Essas redes de capital estrangeiro conseguem captação de recursos de 2% ao ano e já chegam aqui com todas licenças e alvarás na mão. Os gestores municipais têm que ficar atentos aos movimentos que estão acontecendo na cidade. Chegadas e saídas de empresas seriam um processo natural neste caso, não fosse a contribuição negativa do município devido ao aumento da carga tributária, que acarreta na falta de segurança e limpeza, nas calçadas que mais parecem feiras, e vagas de zona azul, que deveriam democratizar o estacionamento público, loteadas.
Será que essa tradicional rede desistiu de Alagoinhas também? O prefeito reconheceu que houve aumentos abusivos na COSIP, ISS e outros tributos e taxas, que aplicados num momento delicado com este, chega a ser desumano.
O governo municipal tem de criar incentivos para que as famílias tradicionais que são a base do comércio de Alagoinhas, e o colocaram no patamar que está hoje, possam continuar prestando o bom serviço já conhecido.
Vamos prestigiar os empreendedores e empreendimentos que trouxeram desenvolvimento econômico, empregos e renda para o município!
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