Vamos falar de um assunto cheio de complexidade: empresas e governo, numa abordagem simples, diante do contexto atual, na nossa cidade. A economia do país antes do COVID-19 já apresentava sinais de enfraquecimento. Lá para o início de 2020, víamos os primeiros sinais da recessão econômica, e desde então é um quadro que só se agrava.
Consumidores do mundo todo em algum momento estiveram em isolamento social, o que gerou uma súbita queda na atividade econômica, que também nos atingiu e fragilizou ainda mais nossa economia.
O Governo Federal fez sua parte por meio da criação do Auxílio Emergencial para as famílias, ofereceu uma linha de crédito para micro, pequenas e médias empresas, criou o PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) com juros baixos e garantia de 90% do próprio órgão. Já o Governo Estadual fez muito pouco, e menos ainda o Governo Municipal, que ainda atrapalhou as possibilidades de nos reerguer, impondo medidas como lookdown e isolamento social.
Família e governo são responsáveis por 80% do PIB do país. A principal variante da economia é o consumo de bens e serviços. À medida que as famílias ficaram confinadas, a atividade econômica parou devido à queda Estimular o consumo dos bens e serviços e criar condições para que empresas continuem desenvolvendo produtos que atendam as necessidades e desejos da população. Para atingirmos o desenvolvimento econômico, precisamos de políticas públicas bem definidas e investimentos em infraestrutura, como educação, saúde, segurança pública e mobilidade urbana, visando um crescimento sustentável e duradouro. Precisamos de empregos e renda no município para que tenhamos capital para consumo. Precisamos investir na formação do indivíduo, para que saibamos cada vez mais administrar essa relação de consumo/renda. Também devemos promover a poupança. Nossa economia vem sendo sustentada pelo consumo estimulado pela ampliação de crédito e pelo Programa Assistencial, sempre atento às nossas necessidades.
A principal variante da economia é o consumo, numa relação direta entre as empresas e as famílias. Mas para gerar crescimento no consumo, precisamos de intervenção dos governos, por meio do aumento da oferta. Por fim, o Governo Municipal precisa fazer o dever de casa e criar incentivos fiscais para que as indústrias se sintam atraídas em instalar-se aqui. É a forma mais inteligente de criar empregos e renda .Quem disse que aumentar o cosip iria beneficiar 25 mil famílias de baixa renda, está errado! Quando aumenta a taxa de iluminação pública, estão contribuindo para o aumento na conta de luz, que foi a vilã da inflação, que irá pesar ainda mais na cesta básica.
Os governos precisam parar com demagogia e populismo, os mesmos precisam cuidar do desenvolvimento econômico através de obras de infraestrutura… aumentando impostos e criando taxas atrapalharão os empresários, que são os únicos que criam empregos e geram renda para as famílias. Nao impossibilitem os empresários trabalharem, para que assim a cidade tenha um crescimento econômico através do consumo das famílias, que é a principal variante para o desenvolvimento econômico.
Com os impostos normais que já existem, se forem cobrados de maneira eficiente, o estado poderá desempenhar seu papel no desenvolvimento econômico, cuidando da cidade onde é necessário a mão do governo, cuidando da infraestrutura (saúde, educação, segurança e mobilidade urbana).
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