Em entrevista ao programa Baiana Livre desta segunda-feira (28), o presidente da Câmara de Vereadores do município de Candeias, Fernando Calmon (PSD) fez duras críticas ao gestor da cidade, Pitágoras Ibiapina (PP). Ele disse que desconhece as prioridades da administração e afirmou que estará acompanhando os projetos do Executivo na Câmara.
“O que nos preocupa muito é o fato que a gestão não tem prioridades. A gente vem cobrando ao líder de governo, o vereador Arnaldo Araújo (PSDB), algumas informações ele mesmo cobra dos secretários e essas informações não chegam. Cobrei a ele a informação sobre a frota de carros da prefeitura que estavam todos sem seguro e isso não pode. A questão do peixe doado na Semana Santa até hoje não foi pago, ele foi empenhado e não foi pago o valor de R$ 217 mil”, alegou.
Questionado sobre a avaliação do executivo municipal, Calmon não poupou palavras à atual administração. “Hoje o que eu percebo é uma administração caótica. Eu desafio a vocês fiscalizarem e visitarem os pontos que foram inaugurados no último dia 14 de agosto. Alguns pontos não estão funcionando em excelência, nem se quer o básico do básico”, disparou
Na ocasião, o presidente da Casa Legislativa criticou o possível aumento de impostos e cobrou soluções para a tributação municipal. “O que percebemos é uma maquiagem, infelizmente. Já ouvimos do aumento de taxa do IPTU, onde estaremos nos posicionando de forma firme na câmara de vereadores contra isso ai. O que eu acho que deve acontecer é a prefeitura organizar as suas contas e não querer que o contribuinte que sofre tanto com a carga tributária pague as contas da desorganização administrativa que acontece em Candeias” afirmou.
Calmon negou que os vereadores da bancada de oposição estejam saindo para a base governista. Ele afirmou não ter conhecimento sobre as possíveis mudanças.
“Ao meu conhecimento oficialmente, a base do prefeito é composta por 11 vereadores e eu sei que temos seis na oposição. Até então eu não ouvir o pronunciamento de nenhum que está indo para a base. Eu sei que isso faz parte de questões internas do partido e também do mandato do vereador que conduz da forma que achar melhor. Quando um vereador vai para base, ele vai porque acredita na administração, ele vai porque está vendo sinais que a administração vai bem ou está querendo se recuperar”, finalizou.
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