O Ministério Público Federal (MPF) abriu dois novos inquéritos civis contra a Prefeitura de Santaluz, Nordeste da Bahia, envolvendo suspeitas de irregularidades na contratação de empresas e na utilização de recursos públicos durante o governo do prefeito reeleito Arismário Barbosa (Avante). As investigações revelam um cenário de possíveis atos de improbidade administrativa e má gestão, enquanto o gestor tenta disfarçar suas ações por trás de uma fachada de repórter e figura pública dissimulada.
As apurações apontam dúvidas na contratação da empresa Suporte Terceirização e Soluções LTDA, suspeita de irregularidades em contratos firmados em 2022 e 2023. Além disso, o MPF também investiga o uso indevido de verbas do Fundeb – fundamental para a educação básica – levantando suspeitas de possíveis desvios e má aplicação dos recursos, que poderiam impactar diretamente os estudantes da rede pública de Santaluz.
Para agravar a situação, o órgão federal destaca a Operação Santa Rota, realizada em julho de 2024 pela Controladoria Geral da União (CGU) e Polícia Federal, que revelou um esquema de fraudes na licitação do transporte escolar. Nesse esquema, desviaram-se cerca de R$ 3 milhões, envolvendo veículos inadequados, subcontratações fraudulentas e superfaturamento de rotas realizadas entre maio de 2022 e agosto de 2023.
Segundo o MPF, caso se confirmem as irregularidades, poderão ser ajuizadas ações civis públicas contra os envolvidos, buscando ressarcimento ao erário e responsabilização judicial.
Enquanto os processos avançam na justiça, o prefeito Arismário Barbosa tenta aparar as críticas e dissimular suas ações, muitas vezes atuando de forma escondida, inclusive como se fosse um repórter, o que evidencia uma tentativa de parecer uma figura pública desconectada das denúncias que pairam contra sua administração. Diversas ações judiciais já tramitam na Justiça oriundas dessas investigações, demonstrando que a gestão de Barbosa está sob forte scrutinio.
A situação de Santaluz reforça a necessidade de transparência e responsabilidade na gestão pública, especialmente em um momento em que os indícios de irregularidades se acumulam contra o gestor municipal. A população aguarda esclarecimentos e ações efetivas das autoridades, na esperança de que os recursos públicos sejam devidamente utilizados em benefício da comunidade.













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