Estranho esse comunicado, estão convidando alunos que cursam medicina em outros países, meu filho que cursa medicina em Salvador foi negado seu pedido para ser vacinado aqui em Alagoinhas, já que ele é um cidadão do município. Gostaria de saber das pessoas responsáveis por essa convocação, qual critério usado para quem está fora do país pode, mas quem está em Salvador não pode? Meu filho, Felipe Barreto, fez a seguinte pergunta: “será que poderia ser incluso na campanha de vacinação do COVID para acadêmicos de Saúde. Sou aluno de Medicina da FTC (Salvador) e tenho tido atividades práticas nos ambulatórios e laboratórios da faculdade, que já retornaram normalmente. Vi que vocês já iniciaram a vacinação dos alunos da área de saúde que estejam expostos. Eu poderia me vacinar aqui na cidade? Sendo residente com domicílio eleitoral e cadastro SUS daqui. Se sim, quais documentos seriam necessários? Eu me adiantei e já enviei pelo e-mail ([email protected]) os documentos comprobatórios e também preenchi o formulário anexando a minha grade, comprovante de matrícula e RG. Como está o processo de vacinação desse grupo? Muito obrigado pela atenção. Tenha um ótimo dia”.
A resposta foi a seguinte: “só estamos vacinando os alunos que estão cursando aqui na cidade”.
Meu filho ficou chateado, pois além de ser um cidadão de Alagoinhas, tem negócio aqui na cidade, por tanto é um contribuinte, que gostaria de seus direitos fossem respeitado. Como a resposta foi inominada, meu filho ofereceu denúncia ao ministério público e foi aceita, agora os responsáveis vão ter que se explicar com o mistério Público.
Esse governo está sabendo muito bem usar seu “poder de polícia”, quando para ir fechar estabelecimento, mas está esquecendo que o estado tem cumprir seus deveres coletivos para comunidade, e não só privar seus munícipes de seus direitos. Por que os municípios estão usando critérios diferentes para vacinação? Meu filho foi até Camaçari e foi vacinado, já que temos uma casa em Guarajuba e pertence ao município. Ficam essas perguntas no ar.
Por: Domingos Pereira
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