A câmara municipal reabre e terá no seu alinhamento com o prefeito seu principal problema, diz o título da matéria do programa “primeira mão”, onde o advogado e radialista Caio Pimenta e ex-prefeito Chico fazem duras críticas às vereadores pelo baixo nível cultural da formação da câmara municipal de vereadores.
Concordo plenamente com as duras críticas feitas pelos radialistas, que juntamente com José Gomes e Luciano Reis fazem um jornalismo sério e independente, onde diariamente trazem as principais notícias de Alagoinhas e Catu.
Alagoinhas está passando por uma crise financeira e sanitária, que está se agravando pela falta do espírito republicano do nosso prefeito e dos vereadores, onde se espera a independência dos poderes, mas na prática o que assistimos é servilismo do legislativo para executivo, onde na prática o prefeito controla as duas casas, sejam por cargos de confiança ou outros benefícios.
Na reportagem Caio Pimenta fala da falta de decência do atual presidente da câmara municipal, onde não desempenha de maneira ética e lisura o papel que o cargo exige.
Hoje a população de Alagoinhas vem sofrendo vários problemas em vários setores sociais ( transporte coletivo, saúde, zona azul…), e agora com esses aumentos abusivos de impostos e criação de novas taxas em plena crise financeira e sanitária.
Devido ao baixo nível intelectual da maioria dos vereadores, com raríssimas exceções tais como Juci Cardoso, Luma Menezes e mais alguns… mas na sua maioria pessoas com baixo nível intelectual e com falta de decência que é que deveríamos exigir de um candidato que deseja ocupar uma cadeira no legislativo.
Já se passaram seis meses do segundo mandato do prefeito, onde o mesmo parece que esqueceu que é principal função de um chefe do executivo. Sua gestão está marcada pela falta de capacidade para o enfrentamento dos o problemas mais graves que a cidade vem sofrendo (transporte, segurança, desemprego e empobrecimento da cidade ) as escolhas do seu novo secretariado tem talvez a maior desaprovação já vista na cidade, alguns pela falta de experiência no serviço público e outros por incompetência mesmo, como é o caso do secretário de serviços públicos, que na legislatura passada exercia a função de presidente da câmara municipal de vereadores, do seu último ato com presidente da casa pautou uma complementar que trazia importantes mudanças no código tributário de Alagoinhas, que tramitou em tempo recorde em apenas 13 dias, o qual não foi discutido com a sociedade organizada e nem passou pelas comissões parlamentares.
O ex vereador e presidente da câmara municipal disse durante uma entrevista no programa “primeira mão”, que não era necessário passar pelas comissões parlamentares pois tinha um acordo das duas lideranças políticas para votação e aprovação. Não é preciso ser jurista para compreender que a postura do representante legislativo não foi correta, antes de pautar deveria no mínimo ler, fato que foi amplamente divulgada pela imprensa que a grande maioria dos vereadores não leram o projeto de leis que tinha mais de 240 laudas. Esse fato trouxe muita polêmica porque a maioria dos vereadores afirmaram que não leram e mesmo assim aprovaram por unanimidade.
Chama atenção que, durante a entrevista o atual secretário de serviços públicos fez questão de frisar que ele não votou no projeto, será que é para livrar sua própria pele de uma provável acusação de crime de Prevaricação? Quando o secretário diz que não obrigou ninguém a votar, dando a entender que toda culpa está nos seus colegas e sair de bonzinho para sociedade, já que quer se lançar como pré candidato a deputado estadual. Secretário nem tudo que é legal é bem visto pela sociedade, o direito têm suas subjetividades.
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