Devido à crise energética e ameaça da volta da inflação, o crescimento da economia nos próximos meses deve ser gradual. Vamos ter um inicialmente crescimento rápido devido a volta das atividades comerciais e serviços, mas a falta de alguns componentes tais como os eletrônicos vão reduzir esse crescimento, acompanhando com o aumento da inflação pode atingir até 9%, enquanto a economia poderá crescer até 5%. Essa inflação está sendo puxada pelos custos de produção nas indústrias, a elevação nos preços da gasolina, energia, altas nos alimentos…
Existia uma esperança que o custo Brasil iria ser reduzido devido a reforma tributária, mas pelo andar da carruagem dessa reforma tributária pouco vai alterar esse custo.
Os empresários esperavam uma reforma mais profunda com a substituição do ICMS por um imposto federal que contemplaria também os estados e municípios, acabando com a guerra fiscal entre os estados. Seria muito importante o município manter os incentivos fiscais para que novas empresas possam investir em Alagoinhas e assim aumentando a arrecadação e empregos na cidade.
Sobre pena de Alagoinhas ficar para trás nessa nova onda de crescimento pós-pandemia.
O prefeito pretende apresentar emendas para corrigir os aumentos abusivos nesse código tributário, mas essa correção só dependerá da boa vontade dos vereadores. Acredito que isso pode acontecer, só que demandará muito tempo, onde nesse período nossa economia continuará engessada aumentando assim o desemprego e empobrecimento da cidade. Já iniciaram essas cobranças abusivas que feri o princípio da razoabilidade, agora as reformas do novo código tributário está muito tímida, pouca coisa foi proposta e ainda depende da aprovação de novos vereadores que estão de recesso, quando iniciar os trabalhos vão ser preciso no mínimo três meses para discussão e votação dessas mudanças no código tributário.
Quem sobreviver nesse período de nebulosidade na política da cidade, verás se essas mudanças irão realmente acontecer.
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