O segundo mandato dos prefeitos sempre trás desconforto para a população e o executivo.
Esse segundo mandato do prefeito de Alagoinhas não tem sido diferente, além da pandemia que prejudicou muito o final da sua gestão e que ainda permanece nesse início de ano, algumas promessas que foram feitas durante a campanha eleitoral não poderão ser cumpridas. Onde em conversa com alguns empresários, onde também me incluo, em um determinado restaurante da cidade o próprio prefeito disse que seria um mandato muito bom para Alagoinhas, anunciando a vinda de duas novas indústrias de bebida para o município, no qual uma já assinou o protocolo de intenções para se instalar na cidade de Catu, e a segunda uma cervejaria de porte maior, a “Império”. Ninguém houve nem falar mais nesses assuntos, gostaria de saber como anda as tratativas com a cervejaria?
O maior crescimento da cidade se deu com o processo de industrialização dos interiores, Alagoinhas foi favorecida pela qualidade de sua água e sua localização. Na época da implantação da Skincariol, no qual teve a participação efetiva do saudoso senador Antônio Carlos Magalhães. Hoje sinto a ausência dos nossos representantes no congresso nacional, nada contra a cidade de Catu, mas não consigo entender como Alagoinhas perdeu uma fábrica que com certeza iria nos trazer empregos e renda para população. Já que temos dois deputados federais. , nosso prefeito pertencente da base do governo estadual, acredito que faltou empenho nos nossos representantes políticos.
Para piorar surge de maneira supreendentemente esse novo código tributário, que em plena crise financeira e sanitária traz aumento da carga tributária e novas taxas e contribuições para os contribuintes pagarem. Quando falo supreendentemente, foi porque essa lei complementar foi votada em tempo recorde devido o caráter de urgência urgentíssima que o então ex – presidente e vereador o senhor Roberto Torres pautou essa matéria. Esse código tributário foi escondido dos contribuintes porque existiam muitas maldades nas ruas entre linhas de mais 240 laudas, onde nossos edis não tiveram tempo hábil para leitura e compreensão do novo código tributário, mas devido o caráter de urgência urgentíssima aprovaram por unanimidade sem nenhuma discussão com a sociedade.
Essa maldade só foi descoberta em maio quando começaram chegar as contas de luz com seus respectivos aumentos, que em alguns casos chegaram a mais de 2000%. Apesar de todo repúdio das entidades empresariais e a sociedade organizada, não vejo boa vontade dos vereadores para mudar esse triste e desumano cenário de aumento de impostos em plena crise. É lamentável que isso esteja acontecendo na nossa cidade, o município está na contra mão das ações do governo federal e estadual, que estão oferecendo crédito e prorrogação de prazo para pagamento de seus tributos para que as empresas sobreviva nesse caótico cenário de crise financeira e política no nosso município, pois o comércio está com vendas reduzidas em alguns setores e não vejo vontade e nem a capacidade desse governo para tirar a cidade dessa difícil situação.

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