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Brasil: Bahia Notícia homenageia Luislinda Valois, desembargadora baiana que nos orgulha em vários seguimentos. Confira!

Philippe Peltier Por Philippe Peltier
31 de julho de 2020 às 19:25
em Notícias
Brasil: Bahia Notícia homenageia Luislinda Valois, desembargadora baiana que nos orgulha em vários seguimentos. Confira!
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Homenagem do Bahia Notícia, nas figuras de Junior Robocop (editor jornalista) e Philippe Peltier (jornalista), para a histórica Luislinda Valois, desembargadora baiana que sempre nos orgulhou em diversos seguimentos.

História

Filha de seu Luiz, um motorneiro de bonde e de dona Lindaura, uma passadeira e lavadeira e neta de escravo, sofreu ainda na infância o preconceito racial, circunstância que lhe inspirou a buscar a judicatura. Relata que um professor solicitou a compra de material de desenho, tendo o pai de Luislinda adquirido material precário. À vista do material, o professor teria dito: “Menina, deixe de estudar e vá aprender a fazer feijoada na casa dos brancos”. Ela chorou, mas teria lhe respondido: “Vou é ser juíza e lhe prender”.

Estudou Teatro e Filosofia antes de se formar em Direito na Universidade Católica do Salvador (UCSAL).

Foi procuradora-geral do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), hoje Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e mais tarde passou em primeiro lugar num concurso para a Advocacia-Geral da União (AGU).

Tornou-se juíza de direito em 1984, adotando o uso de colares de candomblé em suas audiências. Foi autora da primeira sentença de condenação por racismo no país, em 1993. Criou, em 2003, o projeto “Balcão de Justiça e Cidadania”, para resolução de conflitos em áreas pobres de Salvador.

Em 2009, publicou o livro O negro no século XXI. Em 2011, foi promovida, por antiguidade, a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), aposentando-se alguns meses depois. No mesmo ano é premiada com a Camélia da Liberdade, em reconhecimento a personalidades que promovem ações de inclusão social de afrodescendentes.

Em 2013, entrou na carreira política, filiando-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Candidatou-se a deputada federal pela Bahia nas eleições de 2014, mas não logrou êxito. Após as eleições, Luislinda passou a ser utilizada como ícone da imagem de promoção da igualdade racial pelos tucanos, tendo em vista seu histórico na militância contra o racismo e a intolerância religiosa no Brasil. Apoiou Aécio Neves no primeiro e no segundo turno.

Ministra dos Direitos Humanos
No Governo Michel Temer, foi indicada em junho de 2016 para ocupar a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, estrutura subordinada ao Ministério da Justiça. No dia 2 de fevereiro de 2017, foi anunciada ministra dos Direitos Humanos, tomando posse no cargo no dia seguinte.

A atuação de Luislinda no ministério dos Direitos Humanos serviu para melhorar a imagem do governo que, no início, não tinha nenhuma mulher e nenhuma pessoa negra ocupando ministérios. Em março de 2017, a ministra solicitou ao Supremo Tribunal Federal que todas as gestantes e mãe de filhos pequenos possam converter a prisão provisória para a prisão domiciliar, assim como foi concedida à ex-primeira dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo. Essa reivindicação elevou a popularidade da ministra perante os movimentos negros e feministas, que demandavam por tais medidas.

Ao longo da carreira, recebeu diversos prêmios, alguns relacionados aos projetos que criou.

Desfiliação do PSDB e saída do governo
Em dezembro de 2017, Luislinda se desfiliou do PSDB por conta da evasão do partido dos ministérios do governo. Os ministros tucanos da Secretaria de Governo do Brasil e do Ministério das Cidades já haviam pedido demissão, sobrando apenas o ministro das relações exteriores, Aloysio Nunes. O PRB solicitou a ocupação do ministério por conta da falta de apoio do PSDB da Câmara nas denúncias contra o presidente. A indicação feita pelo PRB foi a da deputada federal Tia Eron, membro da bancada evangélica. Por fim, Luislinda também entregou o cargo em 19 de fevereiro de 2018, sendo sucedida pelo advogado Gustavo do Vale Rocha.

Primeira juíza negra do Brasil
Luislinda entrou para a magistratura em 1984. Sendo assim, a repercussão de ter sido a primeira juíza negra do Brasil serviu de promoção para a imagem do governo federal. No entanto, uma magistrada aposentada chamada Mary de Aguiar Silva reclamou o título para si, pois seu ingresso na magistratura ocorreu em 1962. Em 2010, o TJ-BA fez uma sessão solene para homenagear as magistradas negras do Estado e Luislinda aparecia como a terceira na cronologia. Apesar do evento, Luislinda continuou usando o título de primeira juíza negra em programas de televisão, além de ter usado tal título para fazer propaganda do governo da Bahia em 2013 e no Planalto como ministra.

LUISLINDA VALOIS.
Por Adson Brito Do Velho.

“Menina, deixe de estudar e vá aprender a fazer feijoada, para trabalhar na casa dos ricos”.
PRIMEIRA JUÍZA NEGRA DO BRASIL.
Luislinda Dias de Valois Santos, nasceu em Salvador, no ano de 1942, tornando-se, a primeira juíza negra do Brasil.
INFÂNCIA POBRE.
Luislinda Valois (pronuncia-se, “Valoá”), filha de uma lavadeira e um motorneiro de bonde, conheceu, o que é ser negra, aos 9 anos de idade, em uma sociedade racista e preconceituosa.
Aos 9 anos, fazia o antigo primário, no Colégio Duque de Caxias, no bairro da Liberdade, em Salvador.
COLÉGIO DUQUE DE CAXIAS.
O professor, pedira que os alunos levassem, os materiais de desenho (régua, esquadro, compasso…), e Luislinda aprece, com um material, de qualidade inferior, pois seus pais não tinham condições financeiras, de comparar um material de melhor qualidade.
FEIJOADA NA CASA DE RICO.
E o professor, raivoso, diz para ela: “se não pode comprar um material melhor, eu aconselho a você, a parar de estudar e aprender a fazer feijoada, para trabalhar na casa de pessoas ricas”.
VOU SER JUÍZA E TE PRENDER!
A garota, aos prantos, rebate: “Vou estudar para ser juíza e vou te prender!”
ADVOGADA.
Formou-se em Direito, pela Universidade Católica do Salvador (UCSal).
Passou em primeiro lugar, para a Advocacia Geral da União.
PRIMEIRA SENTENÇA CONTRA O RACISMO NO BRASIL.
No ano de 1993, como primeira juíza negra do Brasil, tornou-se a primeira a proferir uma sentença, contra o racismo no Brasil.
SUPERMERCADO OLHE PREÇO.
Em 1993, condenou o Supermercado Olhe Preço, por prática de racismo, contra a empregada doméstica Aíla de Jesus, acusada, injustamente, de furto.
ÁREAS POBRES DA CIDADE.
Em 2003, criou o Balcão da Justiça e Cidadania, para agilizar e resolver, problemas jurídicos, nas áreas pobres, de Salvador.
CURRÍCULO
Além de juíza, é escritora, lançando em 2009, seu livro “O Negro no século XXI”.
Foi Secretária de Promoção da Igualdade Racial no Brasil.
Desembargadora aposentada, do Tribunal da Justiça da Bahia
Foi Ministra dos Direitos Humanos, durante o governo do então presidente Michel Temmer.
UM DEPOIMENTO DE LUISLINDA.
“Recentemente cheguei ao juizado para trabalhar e em minha cadeira estava sentada uma advogada, loira por sinal . Disse a ela para me ceder o lugar que eu precisava trabalhar . Aí ela respondeu: Não senhora, esta cadeira é do juiz. Eu disse: Esta cadeira é do juiz, mas neste momento ela é da juíza. E a juíza sou eu” (Luislinda Valois).
NATÁLIA DO VALLE FAZ AFAGOS NA CAMAREIRA.
Luislinda Valois, foi convidada para fazer uma pequena participação na novela global, Viver a Vida.
Nos intervalos das gravações, recebia carinhos do elenco, inclusive da atriz Natália do Valle, que fazia afagos, na sua cabeça.
Uma foto, de Luislinda e Natália, publicada no s jornais, com a seguinte manchete: “Atriz Natália do Valle, faz afagos na camareira”.
A manchete rendeu muita polêmica na época, não por Luislinda ser comparada a uma camareira, mas pelo fato do jornalista não se ter dado ao “trabalho” de pesquisar quem era aquela mulher negra.
Luislinda deu o caso, por encerrado, mas o filho dela, não.
EU NÃO SOU ESCRAVA!
Outra polêmica, envolvendo Luislainda Valois, que foi aplaudida por muitos e “apedrejada” nas redes sociais.
O fato foi: ela pediu para acumular seu salário de desembargadora aposentada (30.471,00), ao seu salário de juíza (30.934), totalizando, 61.405,00.
Alegou que 30.000,00 era “salário de escrava” (ou algo muito, próximo) e que precisava comprar “seus cremes de beleza”
Polêmica à parte, acredito eu, um exemplo de mulher, que inspira!
Salve, salve Luislinda Valois.

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Philippe Peltier

Philippe Peltier

Natural de Salvador, Bahia. Jornalista formado em 2017, trabalhando no Bahia Notícia desde 2018. DRT 6144/BA.

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