A vereadora Débora Santana utilizou a Tribuna da Câmara Municipal de Salvador, na última sessão legislativa, para relatar o assalto e tentativa de homicídio sofrido por seu filho, um jovem cidadão de Salvador, e cobrar providências da Polícia Civil após a omissão de informações importantes no boletim de ocorrência registrado. Durante o assalto, o criminoso chegou a disparar três vezes contra o rapaz, mas, as balas não saíram. Mesmo diante do risco, o jovem conseguiu imobilizar o assaltante até a chegada da polícia.
Débora Santana esclareceu que sua fala foi motivada pela dor de mãe, mas também pela responsabilidade de vereadora, e que o objetivo foi questionar a ausência do relato completo de seu filho no registro oficial da ocorrência. “Minha cobrança foi legítima. Como mãe, vivi o medo que tantas outras mulheres vivem todos os dias. E, como vereadora, tenho o dever de fiscalizar, cobrar e buscar providências para proteger a população. Infelizmente, casos como esse acontecem diariamente em Salvador e em toda a Bahia, e a gente não pode se calar”, afirmou.
A vereadora reforçou ainda que, em nenhum momento, sua fala teve a intenção de desrespeitar ou desqualificar o trabalho da Polícia Civil, instituição que considera fundamental para a segurança pública. Segundo ela, a cobrança feita no plenário foi para chamar atenção sobre a importância de uma atuação integrada, eficiente e transparente entre os poderes e as forças de segurança, garantindo proteção, justiça e dignidade para os cidadãos. “Tenho profundo respeito pelos profissionais da Polícia Civil, que atuam com coragem e responsabilidade. Minha fala foi a fala de uma mãe, emocionada, preocupada, e de uma vereadora atenta ao aumento da violência em nossa cidade”, declarou.
Débora Santana reiterou que seguirá firme em seu compromisso com a fiscalização, a defesa da vida e a busca por soluções que melhorem a segurança e a qualidade de vida da população soteropolitana. “Sou vereadora reeleita para fiscalizar, cobrar e trabalhar por toda gente. E é isso que vou continuar fazendo: ouvindo, cobrando, dialogando e defendendo o bem-estar de Salvador”, concluiu.
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