A situação do comércio em Candeias atingiu níveis preocupantes, evidencia uma crise que ameaça a sobrevivência dos negócios locais e o sustento dos comerciantes. Apesar da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) ter conseguido, mais uma vez, autorização para flexibilizar horários durante o mês de junho permitindo funcionamento até às 18h aos sábados muitos comerciantes continuam receosos de aparecer e operar, por medo de retaliações do sindicato dos comerciários.
Nos bastidores, relatos de fortes empresários indicam que diversos comércios têm sido obrigados a demitir funcionários ou, em casos mais drásticos, fechar as portas definitivamente. A imposição de fechamento às 13h em pleno sábado, prática que perdura há décadas na cidade, tem sido um fator decisivo para a deterioração do setor. Essa medida acaba prejudicando a tradição do comércio forte de Candeias, que sempre funcionou após o almoço às sextas e durante todo o sábado.
Alguns empresários apontam que existem alternativas negociadas, como folgas ou pagamento de horas extras, mas a crise de insegurança jurídica tem dificultado esse diálogo. Como resultado, muitos negócios relataram dificuldades crescentes, com o fechamento de lojas e cortes no quadro de funcionários, agravando o cenário econômico da cidade.
Apesar da intenção oficial da CDL de ampliar o funcionamento no mês de junho, a realidade no chão de fábrica é de incerteza e insegurança, com muitos negócios à beira do colapso. A preocupação agora é que, sem uma intervenção mais efetiva, o comércio de Candeias possa perder seu vigor e, com isso, comprometer toda a cadeia econômica da cidade.
A crise no setor não é apenas uma questão de horário de funcionamento, mas sim um reflexo de um ambiente restritivo, marcado por conflitos e resistência às mudanças necessárias para retomada da atividade comercial plena.
Com o fechamento dos comércios às 13 horas no sábado, prejudicando não só comerciantes e clínicas médicas e odontológicas, mas também outros empresários de diferentes segmentos que perdem tanto os candeenses quanto os munícipes de cidades vizinhas.
Pode ter possibilidade de revogação de um decreto oficial pela gestão atual, mantendo o prazo para medidas de salvamento do comércio, que enfrenta uma crise grave. Além disso, sugere a necessidade de atualizar o horário para garantir a precisão da informação, indicando que a semana inglesa, que vai até às 13h, pode ser cancelada, permitindo a retomada da normalidade. Essa mudança beneficiaria os comerciários, com folgas e horas extras.
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