Na noite de ontem, Candeias foi palco de um episódio violento que resultou na morte de dois jovens, vítima de disparos de arma de fogo em circunstâncias ainda a serem esclarecidas. A polícia civil, através da 20ª Delegacia Territorial, iniciou investigações para apurar o homicídio e identificar os responsáveis pelo crime.
Entretanto, a tragédia tem sido alvo de uma outra batalha nos bastidores, uma campanha de notícias falsas envolvendo moradores do município. Segundo informações, supostas vítimas de fake news, incluindo Edy e seus amigos, tiveram suas imagens e nomes citados em perfis falsos nas redes sociais, com o objetivo de manchar sua reputação.
Essas pessoas foram orientadas por advogados a registrar queixas contra crimes digitais, pois as contas falsas, que utilizam perfis não autênticos, podem ser rastreadas através de técnicas de localização e investigação especializada. Os envolvidos afirmam que na noite do homicídio, alguns das testemunhas que os citam estavam em locais diferentes do município e acompanhando outras pessoas relacionadas às fake news.
A legislação brasileira prevê que quem compartilha ou divulga informações falsas de forma consciente pode ser indiciado e, caso a Justiça apure a responsabilidade, pode ser condenado a uma multa de no mínimo R$ 5 mil por vítima. Além disso, as autoridades reforçam que os perfis falsos utilizados para crimes digitais podem ser descobertos e responsabilizados através de procedimentos de investigação digital.
A polícia continua investigando o duplo homicídio e os crimes cibernéticos relacionados, buscando garantir justiça às vítimas e esclarecer os fatos que envolvem a segurança e a reputação dos moradores de Candeias.
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