Descuido da Embasa e falta de fiscalização das autoridades têm causado prejuízos a comerciantes, aumento de poeira, lama e alagamentos na região

A obra da Embasa na Rua Comendador Gomes, no bairro Feira VII, completa quase um mês parada, deixando cerca de 10 comerciantes sem vendas e enfrentando prejuízos significativos. A paralisação dos trabalhos tem causado transtornos diários na região, agravada por poeira, lama, alagamentos e problemas de mobilidade, incluindo o maior fluxo de veículos e transporte público na via.

Os comerciantes relatam que, após uma matéria feita há aproximadamente 15 dias cobrando providências, a expectativa era de que as obras fossem concluídas em até 15 dias, conforme informou a assessoria de imprensa da Embasa. No entanto, a promessa não foi cumprida, e a obra permanece parada, contribuindo para a deterioração da situação local.
Segundo informações enviadas pela Embasa em 19 de maio, a demora se dá por conta da complexidade dos reparos na rede de esgotamento sanitário, que envolvem uso de maquinário específico e procedimentos de segurança rigorosos. Um trecho da nota apontava que os serviços deveriam ser concluídos dentro de 15 dias, mas até o momento, nada foi efetivamente finalizado.
Prejuízos e descaso
Além do impacto financeiro para os comerciantes, a área sofre com poeira e lama decorrentes da obra, além de alagamentos quando chove, agravando a qualidade de vida e a mobilidade dos moradores e usuários do transporte público. A falta de fiscalização por parte da Prefeitura, por meio da Secretaria Fiscalizadora, e o silêncio da Câmara de Vereadores representam, na visão da comunidade, omissão diante do descaso.
Falta de fiscalização e omissão governamental
Apesar das promessas de intervenção, os moradores e comerciantes denunciam que a falta de fiscalização e a ausência de ações concretas estão permitindo que a situação se arraste sem resolução efetiva. A comunidade solicita maior atenção por parte das autoridades públicas, exigindo transparência e agilidade na conclusão das obras.
Próximos passos
Diante da inércia, há a necessidade de reforçar cobranças junto à Embasa, à prefeitura e aos órgãos de fiscalização para cobrar uma posição oficial e uma nova previsão de conclusão. A mobilização comunitária e o pedido de intervenção do Ministério Público também podem ser passos importantes para garantir que os responsáveis tomem providências e minimizem os prejuízos à população local.












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