Há mais de uma semana, Feira VII em Feira de Santana, vive um verdadeiro caos, resultado da negligência da Embasa e da falta de fiscalização eficaz por parte das autoridades municipais.
Desde o dia 8 de maio, moradores enfrentam um drama humanitário após o rompimento de uma tubulação na rua Comendador Gomes, uma das principais vias de acesso que conecta bairros e municípios vizinhos, como São Gonçalo dos Campos e Conceição da Feira.
A obra de reparo, já se estende por dez dias sem previsão de conclusão. A ausência de uma ação coordenada e a falta de prioridade concedida pelas autoridades locais evidenciam o verdadeiro descaso com a população, que sofre com o desabastecimento e a insegurança gerada pelo abandono.
Um enorme buraco na rua Comendador Gomes simboliza o descontrole na região. Sem reparos, o buracão representa risco de acidentes, coloca em perigo vidas e obriga motoristas a fazerem desvios por ruas sem infraestrutura adequada, agravando ainda mais a mobilidade precária do bairro.
Enquanto isso, a Embasa permanece omissa, sem apresentar soluções eficientes para o problema.
A extensão do fornecimento de água é prejudicada diariamente, enquanto a população se vê refém de uma gestão que parece mais interessada em justificar a ineficácia do que em promover uma solução definitiva.
Até o momento, nenhuma ação concreta foi tomada pela Embasa, pela prefeitura ou pelos vereadores para reparar o rompimento nem para melhorar as condições do bairro. Essa negligência só reforça o sofrimento de uma comunidade abandonada por seus governantes há décadas.
Feira VII vive um drama de negligência, insegurança e esquecimento.
É imprescindível que as autoridades tomem providências imediatas para solucionar o problema da tubulação, restabelecer o abastecimento de água e garantir condições mínimas de segurança e saneamento, antes que a situação se torne irreversível.
A partir de hoje, o portal Bahia Notícia, assumirá o papel de ouvidoria popular, cobrando dos gestores públicos uma resposta efetiva às deficiências de bairros populosos de Feira de Santana, que há décadas vivem à margem dos investimentos e cuidados das autoridades.
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