Em 2016, Coronel João Sá, uma cidade marcada por pequenas disputas políticas, viu-se no centro de um grande escândalo de corrupção. A Controladoria Geral da União (CGU) descobriu que o então prefeito, Romualdo, autorizou o pagamento de R$ 1.155.000,00 para a empresa Três Estrelas Comércio Eireli. O montante foi destinado à aquisição de 3500 cadeiras e 4500 mesas que nunca chegaram ao município.
A CGU, ao investigar o caso, verificou que a empresa emitiu as notas fiscais correspondentes, mas não entregou a mercadoria. Este fato, por si só, já seria um grave problema de gestão e controle, porém, a situação se agravou quando a CGU constatou que os valores pagos estavam superfaturados. Comparando os preços de mercado, a Controladoria concluiu que a compra foi realizada a preços muito acima dos praticados.
A pergunta que não quer calar é: por que Romualdo pagou se não havia recebido as cadeiras e mesas? Essa é a questão que está na mente de todos os moradores de Coronel João Sá. A suspeita de irregularidades na gestão pública e a falta de transparência no uso do dinheiro público deixaram a população indignada e clamando por respostas.
O superfaturamento e o pagamento por mercadorias não recebidas apontam para possíveis atos de corrupção e má administração dos recursos públicos. As investigações devem seguir para determinar as responsabilidades e, eventualmente, penalizar os culpados. O caso serve como um alerta para a necessidade de maior rigor na fiscalização e controle das compras públicas, garantindo que o dinheiro do povo seja utilizado de forma correta e eficiente.
Este episódio marca um triste capítulo na história de Coronel João Sá, um município que merece uma gestão honesta e comprometida com o bem-estar de sua população. A comunidade agora aguarda ansiosamente por uma resposta das autoridades e a aplicação das devidas punições para os responsáveis por este lamentável desvio de recursos públicos.
Foto: Reprodução
Deixe seu comentário