Colaboração entre a empresa e a Cooperativa Bariri, que fica no Engenho Velho de Brotas, teve início em 2013
Responsável pela reciclagem de 65 toneladas de materiais como papel, plástico, vidro e metal, a Cooperativa Bariri vem desenvolvendo um importante papel na preservação ambiental em Salvador. A entidade também contribui para a geração de renda para 15 integrantes diretamente e de outras pessoas que participam de ações pontuais, como em grandes eventos. Essa atuação ganha ainda mais força com a parceria com empresas de diversos segmentos, que doaram os materiais recicláveis para a cooperativa, a exemplo do Sabin Diagnóstico e Saúde.
A engenheira sanitarista e ambiental Viviane Emília Ribeiro de Souza, da Cooperativa Bariri, conta que a parceria com a empresa já dura 10 anos. “Essa colaboração é de fundamental importância, pois contribui para a geração de trabalho e renda para nossos cooperados, além de contribuir para conservação do meio ambiente, fazendo a destinação correta dos resíduos”, pontua ela, acrescentando que o Sabin é um dos parceiros mais antigos.
Entre janeiro de 2022 e março de 2023, a empresa encaminhou um total de 1.086 quilos de materiais recicláveis para a Bariri, a exemplo de papel, plástico e papelão. De acordo com a gestora do Sabin em Salvador, Agnaluce Silva, a separação correta e reciclagem de materiais é uma prática que contribui para o meio ambiente e para a questão social, pois reduz a quantidade de lixo que é descartada em aterros sanitários e gera trabalho e renda para os catadores. “Ao trabalhar com a Cooperativa Bariri, o Sabin, além de contribuir com ações que beneficiam o meio ambiente, está ajudando a fornecer empregos e oportunidades econômicas para os membros da comunidade, em consonância com os pilares estratégicos do Instituto Sabin, braço social do Grupo Sabin”, pontua.
Ela destaca ainda que a parceria “ajuda a promover um desenvolvimento mais sustentável na cidade de Salvador e contribui com a proteção e preservação do meio ambiente para as gerações futuras”. Agnaluce informa também que, além da parceria com a Bariri, a empresa realiza outras ações para a conservação da natureza, como o descarte correto de lâmpadas e pilhas. “O Sabin também adotou o uso de copos biodegradáveis, que são encaminhados, após o uso, também para a reciclagem”.
ESG
A responsabilidade socioambiental é um dos valores do Sabin e a reciclagem dos resíduos contribui para a inclusão social e para a preservação do meio ambiente. A empresa prioriza as parcerias com cooperativas de reciclagem e as desenvolve para atenderem aos padrões da organização.
“Entre nossos programas ambientais, desenvolvidos nas cidades onde o Sabin atua, o de reciclagem promove a oportunidade de conscientização dos nossos colaboradores em relação ao uso racional dos recursos e a importância da correta destinação dos materiais e resíduos, além da melhoria na qualificação dos nossos fornecedores parceiros. O programa de reciclagem abrange o acompanhamento do processo de coleta e tratamento final dos materiais reduzindo, assim, o impacto ambiental”, explica a gerente de Qualidade e Sustentabilidade da empresa, Maria Alice Escalante.
O compromisso do Sabin com a sustentabilidade tem sido reconhecido há anos por diferentes certificações nacionais e internacionais, que atestam o genuíno alinhamento dos objetivos estratégicos e práticas do grupo à agenda ESG. A empresa foi a primeira da América Latina, no setor de saúde, a ser signatária do Pacto Global, cujo objetivo é mobilizar a comunidade empresarial internacional na disseminação da economia verde.
Há mais de uma década, a empresa conquistou a certificação ISO 14001, que propõe a melhoria contínua da gestão dos aspectos de impacto ambiental. “Desde então, o selo tem sido o grande balizador das ações ambientais do Sabin, sobretudo em termos de disseminação de uma cultura própria e do estímulo à racionalização de recursos”, pontua. Segundo o Relatório de Sustentabilidade do Grupo Sabin, em 2021, a empresa destinou, em todo o país, 147,1 toneladas de materiais para a reciclagem.
Números
Essencial para a preservação ambiental, a reciclagem de resíduos sólidos só alcança 4% dos materiais que poderiam ser reaproveitados no Brasil. O dado é da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA em inglês) e mostra o nível de desperdício de itens como plástico, vidro, metal, papel e papelão. O país está atrás de países com grau similar de desenvolvimento econômico, como Chile, Argentina e África do Sul, que chegam a reciclar 16% de seus resíduos sólidos, segundo a mesma pesquisa.
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