Nos últimos meses, a nação brasileira e o mundo, com inúmeros esforços,empenham-se para conter o aumento de pessoas com a Covid-19. Variadas são as providências para evitar a proliferação do vírus,como o distanciamento social e a quarentena. Tais determinações têm impactado a vida da população em numerosos fatores, inclusive a educação. As escolas, universidades e creches estão com suas atividades suspensas atingindo mais de 50 milhões de estudantes e de educadores no país.
A descontinuação das aulas é uma atitude importante para colaborar no isolamento social, pois a escola é um espaço onde o contato é inevitável. E tal precaução tem encontrado grande apoio junto aos educadores,pais e instituições de ensino.
Os profissionais de saúde confirmam, por meio de múltiplos estudo,a eficácia do adiamento das atividades escolares como ação indispensável para diminuir a velocidade da transmissão do vírus. Por terem a imunidade maior, as crianças podem estar com o vírus, mas assintomáticas, e com isso, contaminarem em maior número os colegas na escola e os familiares em casa, inclusive as pessoas idosas.
As informações que vêm de outros países indicam com precisão do período pelo qual as escolas ficarão fechadas. Diante dessa incerteza, algumas alternativas são propostas para garantir o direito constitucional de acesso à educação.
Na situação emergencial que o mundo está vivendo, as escolas adotaram providências que minimizam as perdas os alunos cima suspensão de atividades.
As instituições educacionais são orientados a aproveitarem em ampla escala as ferramentas de tecnologia educacional, como por exemplo as plataformas e ambientes virtuais de ensino,para garantir os processos pedagógicos de aprendizagem. Contudo, toda esta modificação exige a preparação, pois enormes são os desafios para implantar, ainda que de forma temporária, a educação a distância no nosso país.
Não se trata de complexificar a importância da EAD, até mesmo porque constitui um fenômeno nada novo,previsto no art.80 lei de Diretrizes e bases da Educação e devidamente regulamentado pelo decreto°5622 de 19 de dezembro de 1995.
A realidade é que os alunos e as famílias não conseguem realizar atividades pelas plataformas de ensino, os professores carecem de formação técnica para direcionar os processos de aprendizagem em ambientes virtuais. E esses desafios são maiores quando se tratam dos alunos da rede pública,rede essa que estudam 80% dos brasileiros em idade escolar.
Outro ponto central é o acesso a computadores. Segundo a pesquisa de Comitê Gestor da Internet no Brasil 58% dos domicílios no país não têm acesso a computadores e 33% não dispõem de internet. Dessa forma, leva à frente as soluções de educação a distância se tornam complicadas principalmente para os grupos sociais mais vulneráveis.
A questão se mostra mais ampla quando a relação ao papel social da educação, principalmente em tempos traumáticos se deve estimular reflexões sobre o que será feito com milhares de crianças e jovens após o fim do isolamento social imposto pelo risco eminente de contágio.
Professora Lílian Gonçalves (Reforço Escolar Futuro Brilhante)
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