Atuando de maneira preventiva na saúde dos equipamentos, o moderno Centro Integrado de Manutenção já capturou R$ 1,5 milhão em apenas 90 dias de implementação
A Refinaria de Mataripe, operada e administrada pela Acelen há dois anos, colhe resultados positivos de um robusto plano de revitalização e modernização da planta industrial. Desde 2021, a empresa introduziu inovações tecnológicas aplicadas à Automação e Indústria 4.0, capazes de acelerar a produtividade e reduzir o impacto ambiental.
Entre as conquistas, o Centro Integrado de Manutenção (CIM) se destaca por reunir atributos que estão totalmente conectados à Indústria 4.0 e à Transformação Digital. Inaugurado no final do ano passado, este ambiente físico e virtual reúne múltiplas plataformas e experts de manutenção no mesmo lugar, com o objetivo de monitorar em tempo real a operação dos ativos da Refinaria de Mataripe. Em apenas 90 dias, o CIM capturou R$ 1,5 milhão em gastos operacionais, e a expectativa é que esse valor chegue a R$ 15 milhões nos próximos 12 meses
Celso Ferreira, VP de Operações da Refinaria de Mataripe, explica que o CIM possibilita a detecção dos primeiros sinais de deterioração do desempenho, atuando antes que a falha operacional aconteça. “A nossa empresa já nasceu na era digital e desde a sua origem trabalha para modernizar a refinaria com novas tecnologias. O Centro Integrado de Manutenção nos permite integrar dados de saúde de equipamentos e dados de processo de múltiplas plataformas. Com isso, podemos monitorar os ativos por meio de análises preditivas e preventivas, visando sempre atuar na correção do desvio antes que a falha ocorra”, afirma o executivo.
Segundo Celso, outro ponto importante é que o projeto evita perdas de produção, quebras de equipamentos e gastos com manutenção corretiva, além de otimizar o tempo de resposta da equipe de manutenção. “Avançamos com excelência e confiabilidade, unindo inovação com uma equipe altamente capacitada” ressalta o VP. Neste contexto, por meio de um moderno software, o CIM integra dados de equipamentos com dados de processo, possibilitando insights para que os profissionais de manutenção possam realizar análises com maior rapidez e assertividade.
Sobre a funcionalidade do Centro Integrado de Manutenção, Dickson Aragão, Diretor de Manutenção da Refinaria de Mataripe, esclarece que o projeto necessita de profissionais especializados de manutenção (técnicos e engenheiros de manutenção) que criam os algoritmos. “Com base em estudos de modos de falha de equipamentos, esses mesmos profissionais com expertise em múltiplas disciplinas (instrumentação, elétrica, equipamentos rotativos, equipamentos estáticos e automação) fazem com que o CIM seja um modelo inovador para a manutenção em indústrias”, comenta.
Atualmente, o Centro Integrado de Manutenção (CIM) monitora, em tempo real, 136 equipamentos rotativos, sendo 120 bombas e 16 grandes máquinas; além de 184 equipamentos/dispositivos de elétrica e instrumentação: 94 válvulas de controle, 16 grandes máquinas, 60 disjuntores, 15 UPSs e 15 retificadores.
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