Osni responde no MPF por improbidade administrativa.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), há algum tempo vem sendo chamado de “Rui Correria”. O apelido se deve a intensa agenda de desenvolvimento que o chefe do executivo baiano tem expandido por todo o estado, com a construção de grandes obras de infraestrutura, saneamento, abastecimento, mobilidade urbana e saúde pública. No entanto, um membro de seu governo também está virando um homem da “correria”, só que de outro tipo…
É o caso do ex-prefeito de Serrinha, Osni Cardoso de Araújo (PT). Osni, como é chamado, decidiu imitar o “boss” da pior forma possível: Osni é pura correria quando o assunto são os processos que responde na Justiça Federal. A situação, cômica, para não dizer trágica, diz respeito às inúmeras desculpas que o ex-gestor de Serrinha tem dado às procurações que chegam até seu gabinete.
O Bahia Notícia teve acesso a documento que narra a verdadeira saga de uma funcionária da 1º Vara de Justiça de Feira de Santana tentando contatar o nosso famoso Osni Correria desde o último dia 25 de janeiro. Isso mesmo! Há mais de 2 meses a Justiça tenta convocar Osni a responder por seus processos, entre eles, por improbidade administrativa durante o período em que esteve na Prefeitura, conforme matéria do Bahia Notícia [1]. Porém, em cinismo “atlético”, Osni só faz “correr” de suas responsabilidades.
Em relato, a funcionária da justiça federal diz ter procurado Osni via seu gabinete, mas o mesmo teria informado estar de “recesso”. Em seguida tentou seu telefone celular, sem sucesso. Logo depois, marcou data para a assinatura dos documentos, mas Osni também não compareceu, inviabilizando o trabalho da agente.
Na linha de frente da correria de Osni está seu assessor, o Sr. Paulo, responsável por driblar os agentes da lei em algumas ocasiões. Constrangida pelas correrias de seu superior também está a Sra. Léa, funcionária da Governadoria da Bahia, encarregada de dizer que “Osni não se encontra” ou que se recusa a assinar as intimações do MPF.
A correria de Osni, apesar de até então bem sucedida, no entanto, pode estar com os dias contados. Em tempos de condução coercitiva, responder voluntariamente aos chamados da Justiça deve sair politicamente mais em conta que uma carona no SUV do famoso “japonês da Federal”.
Charge: Emerson Crispim
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