Foi com tranquilidade que o presidente da Câmara Municipal de Conceição da Feira, o vereador Adriano Melo (PT), recebeu HOJE(06) a notícia da rejeição de denúncia contra ele por supostas irregularidades na reforma do prédio da Câmara. A denúncia, movida pelo vereador da oposição, Raimundo Conceição França- Poluição (PTN), foi julgada “improcedente” pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

A razão por trás do veredito do TCM teria sido a ausência de qualquer irregularidade no processo de contratação direta (sem a necessidade de licitação) aberto por Adriano. Como o valor movimentado (R$ 15.000 quinze mil reais) para tocar as reformas na Câmara estava abaixo dos limites estabelecidos pelos parâmetros legais do artigo 24, I da Lei nº 8.666/1993, o presidente da Câmara não teria cometido arbitrariedade alguma em optar pela contratação direta.

O documento do TCM ainda resgata o planejamento realizado por Adriano Melo, destacando a relevância da obra para o contexto de abandono em que gestões anteriores tinham deixado a Casa Legislativa, os pontos que mais demandavam reformas e mapeando os custos da obra para os cofres públicos, dentro de critérios de transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos.

Até o momento de publicação dessa matéria, o vereador autor da denúncia, Raimundo Poluição, ainda que procurado, não se pronunciou sobre o caso. Ao Bahia Notícia, Adriano explicou alguns dos motivos reais por trás da denúncia do vereador: “Ele está desesperado com as evoluções e organização que fiz na câmara. Estanquei a sangria financeira que lá existia”, disse.

Adriano Melo

Em seu segundo mandato, Adriano Melo é o mais jovem vereador a presidir a Câmara de Vereadores de Conceição da Feira. Professor do ensino médio, de origem humilde, Adriano é formado em Pedagogia e História, além de ser pós-graduado e Gestão Pública pela renomada Unicamp. Em sua atuação na Câmara, tem se destacado pela sua maturidade, seriedade e compromisso com as demandas do povo de Conceição da Feira, além de nutrir posições bastante autônomas frente ao executivo municipal – de quem é aliado – e do seu próprio Partido.